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Nesta sexta-feira (24), o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, questionou as ações da União Europeia no conflito na Ucrânia e a possível extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para os EUA.
Presidente do México, Andrés Manuel López Obrador © AP Photo / Eduardo Verdugo |
Sobre a crise ucraniana, López Obrador disse que as escolhas de líderes europeus em seus confrontos com a Rússia estão custando muito para população europeia, que "estão se voltando contra eles" pelos prejuízos que estão tendo.
"Veja o que eles causaram com a estratégia aplicada no conflito da Rússia com a Ucrânia, os danos que eles causaram, que eles estão causando. Até seus próprios povos, com razão, estão se voltando para eles porque são as pessoas que sofrem, por causa da inflação, por falta de alimentos, por má gestão política, por causa da carga ideológica", disse.
Ao mesmo tempo, López Obrador acusou a UE de emitir posições sobre a situação dos jornalistas mexicanos de uma forma que não fizeram com a prisão do ativista australiano.
"Há a União Europeia acusando-nos de que não respeitamos a liberdade de expressão, que os jornalistas são perseguidos, que há assassinatos de jornalistas. E agora com Julian Assange, nem uma declaração, nada, silêncio. Eles agem como subordinados a grupos de poder econômico e poder político no mundo", disse ele.
O mandatário também criticou a forma como os grandes meios de comunicação operam em nível internacional, considerando que muitos deles defendem interesses políticos.
"Muitos desses meios defendem interesses corporativos. Agora estamos vendo isso com Julian Assange. Ficam calados, todos alinhados, a grande imprensa. Eles não dizem nada. Não nos deixem blindados, porque em geral sempre há os interesses dos grupos, negócios, financeiros", o presidente em referência a meios de comunicação como o The New York Times, Washington Post, Wall Street Journal e Financial Times.
Os comentários de López Obrador surgiram depois que ele foi questionado sobre a maneira como organizações internacionais, como a Administração Federal de Aviação Civil dos EUA (FAA), não concederam ao México a categoria 1 em segurança da aviação.
"Veja o que eles causaram com a estratégia aplicada no conflito da Rússia com a Ucrânia, os danos que eles causaram, que eles estão causando. Até seus próprios povos, com razão, estão se voltando para eles porque são as pessoas que sofrem, por causa da inflação, por falta de alimentos, por má gestão política, por causa da carga ideológica", disse.
Ao mesmo tempo, López Obrador acusou a UE de emitir posições sobre a situação dos jornalistas mexicanos de uma forma que não fizeram com a prisão do ativista australiano.
"Há a União Europeia acusando-nos de que não respeitamos a liberdade de expressão, que os jornalistas são perseguidos, que há assassinatos de jornalistas. E agora com Julian Assange, nem uma declaração, nada, silêncio. Eles agem como subordinados a grupos de poder econômico e poder político no mundo", disse ele.
O mandatário também criticou a forma como os grandes meios de comunicação operam em nível internacional, considerando que muitos deles defendem interesses políticos.
"Muitos desses meios defendem interesses corporativos. Agora estamos vendo isso com Julian Assange. Ficam calados, todos alinhados, a grande imprensa. Eles não dizem nada. Não nos deixem blindados, porque em geral sempre há os interesses dos grupos, negócios, financeiros", o presidente em referência a meios de comunicação como o The New York Times, Washington Post, Wall Street Journal e Financial Times.
Os comentários de López Obrador surgiram depois que ele foi questionado sobre a maneira como organizações internacionais, como a Administração Federal de Aviação Civil dos EUA (FAA), não concederam ao México a categoria 1 em segurança da aviação.
Segundo o presidente mexicano, isso se deve à retaliação pelo cancelamento do Aeroporto de Texcoco e pela construção do novo Aeroporto Internacional Felipe Ángeles, que gerou grande polêmica no México.
Neste contexto, salientou que muitas organizações internacionais têm atuado "de forma facciosa" para defender os interesses econômicos de grupos afetados pelo cancelamento do Aeroporto de Texcoco.