TASS
MOSCOU - O governo britânico negou vistos à delegação russa para a sessão anual da Assembleia Parlamentar da OSCE (PA), que será realizada em Birmingham nos dias 2 e 6 de julho, disse nesta quarta-feira o primeiro vice-presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Conselho da Federação, Vladimir Dzhabarov.
Gabinete britânico © Yau Ming Low/Shutterstock/FOTODOM |
"Uma vez que todos os membros da Assembleia Federal da Rússia estão na lista de sanções do Reino Unido, pedimos à liderança da Assembleia, bem como ao Ministério das Relações Exteriores russo, de antemão, que analisassem a questão e garantissem as garantias da Grã-Bretanha de que nossos legisladores receberão vistos para participação neste evento interparlamentar mais importante. Lamentavelmente, recebemos uma resposta ultrajante de que o governo britânico não pode emitir vistos aos delegados da Rússia para a OSCE PA, independentemente do propósito de sua visita", disse Dzhabarov.
Ele ressaltou que tais ações discriminatórias do lado britânico contra a delegação parlamentar russa foram uma violação direta e flagrante da Declaração da OSCE PA de 2016, que estipula que todos os Estados-membros são obrigados a "cumprir seu compromisso de garantir a todos os membros da Assembleia Parlamentar a liberdade de participar de quaisquer eventos oficiais da OSCE e outras atividades parlamentares, emitindo quaisquer vistos ou permissões de viagem necessárias para a entrada em seus territórios para em um mínimo a duração de atividades acima mencionadas.
"À luz do fato de que a participação da delegação russa na sessão anual de verão da OSCE PA não é possível, o chefe da delegação da Assembleia Federal enviou uma declaração à liderança e a todos os membros da Assembleia no sentido de que a prevenção da delegação russa de participar da sessão da Assembleia prejudica a credibilidade do evento em si e de toda a organização como tal, e que todas as decisões da sessão, incluindo a declaração final, adotada na ausência da Rússia, não serão reconhecidas como legítimas", enfatizou Dzhabarov.