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Esta segunda-feira (27), a França pediu que o Irã e a Venezuela possam regressar ao mercado petrolífero, ao mesmo tempo que solicitou que os países que abastecem o mercado petrolífero internacional aumentem a sua produção "de forma excepcional", segundo comunicaram fontes do Palácio do Eliseu ao Le Parisien.
As medidas solicitadas pela Presidência francesa foram apresentadas durante a cúpula do G7 (grupo formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), que começou neste domingo (26) em Elmau, no estado alemão da Baviera, e vai até o dia 28 de junho. O objetivo do governo de Emmanuel Macron seria travar a subida desproporcionada que os preços dos combustíveis têm experimentado nos últimos meses.
Uma das principais razões para o aumento do custo dessas matérias-primas está no conflito em solo ucraniano e nas sanções contra a Rússia. Além disso, os EUA e seus aliados estão discutindo a possibilidade de impor limites aos preços do petróleo russo, informou a Reuters, citando um funcionário do governo alemão. A Bloomberg também informou que a medida deve ser realizada através da imposição de um teto ao seguro e transporte de petróleo russo.
O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, falou a favor da iniciativa nesta segunda-feira, depois que os líderes do G7 concordaram no domingo em apoiar a Ucrânia "pelo tempo que for necessário", fornecendo "apoio financeiro, humanitário, militar e diplomático".
"Aqui no G7, acho que estamos percebendo que a festa russa dos hidrocarbonetos acabou e todos estão procurando novas maneiras de se adaptar", disse o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, no domingo, sobre problemas relacionados à inflação e à alta de preços, bem como a necessidade de encontrar novos fornecedores de energia e haver comprometimento com o desenvolvimento de fontes de energia limpas.