A Estônia acusou a Rússia de violar o espaço aéreo do país nesta terça-feira (21) após detectar a presença de um helicóptero militar de Moscou. Conforme as primeira informações, trata-se de um equipamento que atua na proteção de fronteiras.
ANSA
O país báltico faz parte tanto da União Europeia como da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e, após o incidente, o governo de Tálin convocou o embaixador russo no país para explicações.
Mi-8 | Reprodução |
"A Estônia considera esse incidente extremamente grave e deplorável, que invariavelmente provoca ainda mais tensão e é completamente inaceitável", informou em nota o Exército. Ainda conforme o comunicado oficial, é o segundo incidente do tipo só em 2022.
A invasão durou cerca de dois minutos e ocorreu na região de Koidula, no sudeste do país. Os militares informaram que os pilotos não informaram o plano de voo e a função de reconhecimento eletrônico não foi ativada. Além disso, não responderam os contatos por rádio com o controle de tráfego aéreo da Estônia.
Essa não é a primeira vez que um país europeu acusa os russos de invasão do espaço aéreo desde o início da guerra na Ucrânia.
Entre abril e maio, os governos da Dinamarca e da Suécia fizeram a mesma acusação contra Moscou. Todas essas nações temem que o presidente russo, Vladimir Putin, ordene ataques similares aos da Ucrânia por conta da proximidade do território.