Hyonhee Shin | Reuters
A Coreia do Norte condenou no sábado (25) os “movimentos de agressão” dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, prometendo se vingar ao marcar o 72º aniversário do início da Guerra da Coreia em um momento de crescente tensão na região.
Líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, durante reunião em Pyongyang, em foto divulgada pela agência KCNA em 24/06/2022KCNA via REUTERS |
Em meio a preocupações que o regime de Kim Jong-un pode realizar seu primeiro teste nuclear em cinco anos, o presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol e o presidente dos EUA, Joe Biden, concordaram em maio em implantar mais armas norte-americanas se fosse necessário.
A agência de notícias estatal norte-coreana KCNA disse no sábado que várias organizações de trabalhadores realizaram reuniões para “jurar vingança contra os imperialistas norte-americanos”, culpando os Estados Unidos pelo início da Guerra da Coreia, que durou entre 1950 e 1953.
A guerra terminou em um armistício e não em um tratado de paz, o que significa que as forças da ONU lideradas pelos EUA ainda estão tecnicamente em guerra com a Coreia do Norte.
De acordo com a KCNA, Pyongyang denunciou Washington sobre o que chamou de “movimentos de agressão” realizados com a Coreia do Sul e o Japão, e disse que o esforço dos EUA para implantar “ativos estratégicos” no Sul visava provocar outra guerra.
“Tal comportamento insolente dos EUA aumenta a raiva e vingança do povo coreano”, escreveu a agência.
Marcando o aniversário da guerra em Seul, Yoon prometeu fazer o máximo para proteger a liberdade e a paz. “Vamos manter uma forte postura de segurança baseada na aliança Coreia do Sul-EUA e um forte exército apoiado pela ciência e tecnologia”, escreveu nas redes sociais.