Sputnik
Em entrevista à edição, Budanov afirmou que a atividade partidária nos territórios controlados pela Rússia estava se intensificando. Entre as provas, Budanov enumerou explosões de carros na região de Kherson, uma das quais levou à morte de um funcionário da administração civil-militar.
De acordo com Budanov, tais ataques e sabotagem "estão ocorrendo por todo o lado e vão ser realizados na Rússia e em muitos outros lugares". Budanov, a edição indica, se recusou a esclarecer se as autoridades ucranianas eram responsáveis pelas ações mencionadas.
Como resultado do ataque terrorista em Kherson, na sexta-feira (24) morreu um funcionário da administração civil-militar, chefe da Direção de Família, Juventude e Esportes Dmitry Savluchenko. O carro em que estava Savluchenko foi explodido.
Em meio à operação especial, os militares russos assumiram o controle da região de Kherson e uma parte da região de Zaporozhie, na costa no mar de Azov. Nestas áreas já existem novas administrações locais, o rublo foi colocado em circulação e foi estabelecida transmissão de canais e estações de rádio russos. As regiões anunciaram seus planos de ingressar na Federação da Rússia.
A Rússia iniciou a operação militar na Ucrânia em 24 de fevereiro. O presidente russo Vladimir Putin declarou que seu objetivo era "salvar as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido genocídio por parte do regime de Kiev". De acordo com o Ministério da Defesa russo, o objetivo principal da operação é a libertação de Donbass.