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"Temos que processar quase diariamente a lista de mudanças de requisitos que vêm de Kiev. Estamos recebendo um fluxo de pedidos. Discutimos com os aliados e tentamos determinar qual dos aliados pode reagir, quem está pronto para fornecer o quê. É complicado e difícil, porque os pedidos estão mudando constantemente", disse ela durante discurso organizado na plataforma do Centro para uma Nova Segurança Americana.
Smith acrescentou que alguns aliados dos EUA já "deram quase tudo que tinham". Segundo a representante americana na OTAN, os países começam a expressar preocupações pelo esgotamento de suas reservas e estão agora tentando determinar que assistência adicional poderiam prestar à Ucrânia.
Na terça-feira (14), a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Anna Malyar, disse que Kiev recebeu de países ocidentais apenas 10% das armas que precisava.
Ontem (15), o presidente norte-americano Joe Biden anunciou que os EUA vão fornecer mais US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões) em ajuda militar à Ucrânia para combater a Rússia.
Moscou já advertiu repetidamente aos países ocidentais contra o envio de armas à Ucrânia, argumentando que isso apenas perpetua o conflito, que os líderes ocidentais afirmam querer terminar o mais rápido possível.