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28 junho 2022

Alemanha investirá até 80 bilhões de euros anualmente nas Forças Armadas, diz Olaf Scholz

Nesta terça-feira (28), o chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que Berlim investirá entre 70 e 80 bilhões de euros (entre cerca de R$ 368 bilhões e R$ 421 bilhões) anualmente em suas Forças Armadas (Bundeswehr) nos próximos anos.

Sputnik

A declaração do chanceler alemão ocorreu durante entrevista à emissora local ARD. Scholz já havia prometido anteriormente que ampliaria o investimento nos militares alemães.

Olaf Scholz © Sputnik / Sergei Guneev

"Nós gastaremos, em média, algo em torno de 70 e 80 bilhões de euros anualmente [entre cerca de R$ 368 bilhões e R$ 421 bilhões] nos próximos anos, e a Alemanha se tornará o país que mais investe [em defesa]", disse Scholz.

A liderança alemã salientou que Berlim já é, ao lado dos Estados Unidos, o país europeu que mais contribui para o orçamento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

A ampliação do investimento alemão em suas Forças Armadas vem após o início da operação militar russa na Ucrânia. Nesse sentido, o Parlamento alemão (Bundestag) e o Conselho Federal (Bundesrat) apoiaram recentemente a criação de um fundo especial para a Bundeswehr no valor de 100 bilhões de euros (cerca de R$ 554 bilhões). A Alemanha também tem enviado continuamente reforços financeiros e armas para Kiev.

OTAN deve classificar Rússia como 'ameaça direta'

Os líderes da OTAN, incluindo Scholz, estão reunidos em Madri, na Espanha, para a cúpula da aliança militar ocidental, que é realizada entre esta terça-feira (28) e a quinta-feira (30).

Além do conflito ucraniano, a OTAN discute a adoção de um novo Conceito Estratégico, o documento que direciona as prioridades na atuação da organização. A expectativa é que o texto apresente a Rússia como "a maior ameaça direta" da aliança, assim como preocupações em relação à China. Os membros também devem discutir a possibilidade de ampliar a presença de tropas no Leste Europeu.

Moscou aponta as ações da OTAN próximo de suas fronteiras como agressivas e mantém posição crítica à expansão da aliança militar ocidental após o colapso da União Soviética.

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