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Nesta sexta-feira (24), o Ministério da Economia da Alemanha sinalizou que pode nacionalizar uma parte do gasoduto Nord Stream 2, que poderia ser convertido em uma conexão para um terminal de gás liquefeito na costa do mar Báltico.
De acordo com informações do Spiegel, a pasta está perseguindo esse plano delicado, e está sendo cogitada a desapropriação da parte do sistema de tubulação que fica em território alemão e o corte do restante da tubulação.
Os tubos que levam da terra ao mar podem então ser conectados a um terminal móvel de GNL. Funcionários da pasta teriam se reunido com representantes da Nord Stream 2 Holding, que pertence ao grupo russo Gazprom.
A vantagem para Berlim é que no final do gasoduto há uma rede de distribuição perfeita com compressores e linhas que podem transportar o gás diretamente para o sul da Alemanha.
Entretanto, a mídia diz que a Gazprom provavelmente rejeitará tal medida. Alguns gerentes ainda esperam reativar o oleoduto em dois ou três anos, assim que a operação militar acabar e as relações melhorarem.
Aparentemente, os alemães estão com medo de uma ação de retaliação dos russos, relata o Spiegel. Por exemplo por temerem a expropriação de empresas alemãs em Moscou, segundo círculos da indústria.
O ministério não quer comentar oficialmente as considerações – mas também não quer negá-las. Uma porta-voz da pasta citada pela mídia disse à revista que "não posso comentar sobre isso, nem confirmar nem negar".
O Nord Stream 2 é um gasoduto de gás natural de 1.234 km que vai da Rússia até a Alemanha, atravessando o mar Báltico. É financiado pela Gazprom e várias empresas europeias de energia. Entretanto, sua certificação para começar a ser ativo foi suspensa devido à operação militar russa.