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14 maio 2022

Ucrânia não concordará com alienação de seu território, diz diplomata

O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmitry Kuleba, acha que sua tarefa é entregar o maior número possível de armas à Ucrânia e obter as máximas sanções contra a Rússia.

TASS


BERLIM - O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmitry Kuleba, acha que sua tarefa é entregar o maior número possível de armas à Ucrânia e obter as sanções máximas contra a Rússia. Ele expressou isso em uma entrevista ao Bild publicada no sábado.

Ministro das Relações Exteriores ucraniano Dmitry Kuleba © Foto/Francisco Seco

"Meu objetivo é fornecer à Ucrânia o maior número possível de armas, para iniciar o maior número possível de sanções contra a Rússia e ajudar o maior número possível de ucranianos que foram forçados a fugir para o exterior", disse ele.

Falando da possibilidade de chegar a um acordo de cessar-fogo com a Rússia, ele observou que não vê "nada de ruim em um armistício se ele se tornar o primeiro passo para a solução que leva à libertação do solo ucraniano". "Não concordaremos com a alienação de uma parte do território [da Ucrânia]. Estamos prontos para a diplomacia, mas não vamos deixá-lo simplesmente estender nosso sofrimento e simplesmente adiar a próxima fase de uma guerra", afirmou.

O principal diplomata ucraniano expressou pesar que o chanceler alemão Olaf Scholz não demorou muito para sua reunião durante sua visita a Berlim. "Eu aprecio gestos. No entanto, ao mesmo tempo, tenho que reiterar que o presidente Zelensky marcou uma reunião oficial para a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock", disse ele.

Baerbock foi o primeiro representante do gabinete alemão a visitar a Ucrânia desde o início da operação militar especial da Rússia. Ela chegou lá em 10 de maio. Em meados de abril, o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier queria visitar Kiev, mas as autoridades ucranianas cancelaram a visita citando seus laços supostamente próximos com a Rússia. Este movimento foi criticado na Alemanha, enquanto Scholz admitiu que ainda não iria visitar Kiev precisamente sobre este incidente com o presidente alemão.

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