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A implantação foi solicitada pelo Pentágono para apoiar a luta contra o grupo militante al-Shabab.
A decisão do governo Trump de retirar tropas causou profunda preocupação | GETTY IMAGES |
O presidente Trump retirou cerca de 700 tropas americanas da Somália em 2020.
O movimento para restabelecer uma presença militar no país da África Oriental vem à medida que eleições atrasadas entregaram um novo presidente.
Hassan Sheikh Mohamud, um ex-ativista pela paz, prometeu trabalhar em estreita colaboração com parceiros internacionais quando assumiu o cargo na segunda-feira.
A Somália tem sofrido décadas de insegurança crônica, e os militantes islâmicos que outrora controlaram o país ainda detêm grandes faixas e continuam a recolher impostos em lugares.
Muitos no país expressaram profunda preocupação quando o ex-presidente Donald Trump ordenou a retirada das tropas americanas, que há muito contavam com mais de 19.000 pacificadores de nações da União Africana.
Desta vez, menos de 500 tropas americanas serão destacadas, o que foi descrito como "um reposicionamento de forças já no teatro que viajaram dentro e fora da Somália em uma base episódica" pela porta-voz da Segurança Nacional dos EUA, Adrienne Watson.
Sua declaração pareceu crítica ao governo Trump, chamando sua decisão de retirar tropas de "precipitada".
Militantes al-Shabab realizam regularmente ataques na capital Mogadíscio, que eles intensificaram na eleição de maio na esperança de descarrilá-lo.
A Somália enfrenta outros desafios formidáveis, incluindo uma seca que deixou milhões em necessidade urgente de ajuda.