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"A falta de controle adequado e violações das normas de biossegurança nos EUA podem levar ao uso desse patógeno para fins terroristas. Entre 2014 e 2021 nos laboratórios da Agência Federal de Medicamentos, do Instituto de Pesquisa de Doenças Infecciosas do Exército dos EUA (estado de Maryland) e do Centro de Estudo de Vacinas (estado de Pensilvânia) foram repetidamente descobertas ampolas com vírus não contabilizadas", disse Kirillov.
De acordo com ele, o trabalho nestas organizações estava sendo realizado em violação da resolução 49.10 de 1996 da Assembleia Mundial da Saúde, segundo a qual a varíola pode ser armazenada em apenas um laboratório americano, no Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças de Atlanta.
Varíola dos macacos foi trazida a partir da Nigéria, onde funcionam ao menos quatro biolaboratórios dos EUA, disse especialista russo.
"De acordo com um relatório da OMS, a introdução da estirpe da África Ocidental da varíola teve origem na Nigéria – mais um país onde os EUA estabeleceram sua infraestrutura biológica. De acordo com as informações disponíveis, na Nigéria há pelo menos quatro biolaboratórios controlados por Washington", explicou Kirillov.
O tenente-general russo disse que o retorno do patógeno da varíola em que o Pentágono está interessado seria um desastre global para toda a humanidade.
"O interesse do Pentágono por esta infecção está longe de ser acidental: o retorno do patógeno da varíola se tornará uma catástrofe global para toda a humanidade", alertou.
Ele ressaltou que, em comparação com COVID-19, este agente tem o mesmo nível de transmissibilidade, mas a sua letalidade é 10 vezes maior.
Especialista das Forças Armadas da Rússia disse que desde 2003 todos os militares dos EUA devem obrigatoriamente se vacinar contra a varíola e que o Pentágono considera o agente patogênico da varíola como um bioagente prioritário para uso militar.
Em relação aos biolaboratórios dos EUA na Ucrânia, Kirillov ressaltou que a falta de profissionalismo dos especialistas nestes laboratórios, a corrupção no sistema do poder Executivo de Kiev, bem como a influência destrutiva dos curadores americanos, são uma ameaça para a população civil da Ucrânia e dos países europeus, quando falava sobre violações graves detectadas no instituto ucraniano contra a peste situado em Odessa.
O general observou que todas as violações no Instituto Contra a Peste de Odessa ocorreram durante a implementação do programa americano de redução de ameaças biológicas.
"Isso indica que os objetivos oficialmente declarados de Washington são apenas uma cobertura para realização de atividades biológicas militares ilícitas no território da Ucrânia", disse Kirillov.