ANSA
O presidente da empresa que gere como ferrovias ucranianas, Alexander Kamyshin, informou ao portal Unian que seis estações de passageiros foram atingidas em ataques russos nesta terça-feira (3).
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O representante informou que nenhuma pessoa - seja funcionário ou passageiro - foi ferido na ação, mas que as estruturas físicas dos locais sofreram "danos graves". Como explosões atingiram estações ferroviárias das regiões de Lviv, Dnipro, Kiev e Kirovohrad.
Na noite desta terça- feira, como sirenes antibombas foram acionadas, praticamente, em todas as partes do território ucraniano. O prefeito de Lviv, Andriy Sadovyi, afirmou que os ataques causaram interrupção no fornecimento de energia elétrica em alguns pontos da cidade e que algumas estruturas médicas chegaram a ficar no escuro.
Lviv é uma cidade próxima à fronteira com a Polônia e que foi poupada de ataques pesados dos russos. Foi para lá que muitas embaixadas deslocaram suas sedes diplomáticas no início da guerra e que milhares de pessoas se deslocaram para fugir dos bombardeios.
Outros ataques
O governo ucraniano ainda informou que, pela primeira vez desde o início da guerra, em 24 de fevereiro, os russos lançam um míssil contra a área da montanhosa Transcarpátia, região sul-ocidental da Ucrânia. Não há informações de feridos ou mortos.
Já em Donetsk, área que conta com a pesada atuação de grupos separatistas pró-Rússia, o governador regional, Pavlo Kyrylenko, informou que 21 civis foram mortos e 27 ficaram feridos nos combates desta terça-feira.
"Ao menos 10 mortos e 15 feridos foram consequência dos bombardeios russos em Avdiivka. Outros cinco foram mortas nos bombardeios em Lyman, quatro em Vugledar, uma na vila de Velyka Novosilka e outra em Shandrygolove", informou à imprensa.
