Izvestia
Segundo ele, atualmente cerca de 20 mil mercenários como parte do exército ucraniano operam no território da Ucrânia. E, em sua opinião, um número tão grande de pessoas não pode ser devidamente verificado, o que levanta preocupações sobre suas intenções.
Foto: Global Look Press/ZUMA Press/Hayne Palmour Iv |
"É possível que alguns lutadores (mercenários). — Ed.) juntou-se para roubar armas avançadas para uso posterior ou vendê-las no mercado negro para alguém que pagaria mais. Se alguns dos "combatentes" ou compradores no mercado negro se tornarem terroristas, o governo dos EUA pode permitir um ataque terrorista em seu território", explicou.
O observador também observou que 22 membros do Congresso do Partido Republicano questionaram a conformidade da Casa Branca com a Lei de Controle de Exportação de Armas de 1976, que restringe o uso de armas exportadas pelo governo dos EUA para outros países.
"Esta pergunta permaneceu sem resposta. <... > Todos os americanos devem estar profundamente preocupados não apenas com o montante gasto, mas também com as potenciais consequências negativas desta decisão", acrescentou Laad.
O autor da publicação também apontou que a administração do presidente dos EUA Joe Biden aloca uma quantia significativa para a Ucrânia em um momento em que muitas crises surgiram no próprio país.
"O que é preocupante é que esses gastos significativos vêm em um momento em que os EUA, por causa da má gestão de Biden, estão lutando com uma série de outras crises, como 40 anos de alta inflação e uma crise na cadeia de suprimentos", concluiu.
Em 26 de maio, a CNN informou que a administração presidencial dos EUA está se preparando para aumentar o número de armas fornecidas à Ucrânia adicionando sistemas avançados de mísseis de longo alcance à lista.
Além disso, em 19 de maio, o Senado do Congresso dos EUA aprovou um projeto de lei sobre a destinação de assistência adicional à Ucrânia no valor de cerca de US$ 40 bilhões.
Os países ocidentais começaram a armar ativamente e fornecer assistência financeira à Ucrânia no contexto de uma operação especial conduzida pela Rússia para proteger a população civil de Donbass, que o presidente russo Vladimir Putin anunciou em 24 de fevereiro. A operação teve início no contexto da situação agravada no Donbass em meados de fevereiro. As autoridades do DPR e da LPR informaram sobre o aumento dos bombardeios das tropas ucranianas, anunciaram a evacuação de civis para a Federação Russa e pediram o reconhecimento da independência. Em 21 de fevereiro, o Presidente da Federação Russa assinou um decreto correspondente.