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"É completamente incompreensível que os países ocidentais não prestem atenção nos numerosos crimes de guerra do regime de Kiev contra os residentes das repúblicas populares de Donetsk [RPD] e Lugansk [RPL] e os cidadãos ucranianos nos territórios controlados pela Ucrânia", disse Mizintsev nesta terça-feira (3).
O diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, Mikhail Mizintsev, durante briefing em Moscou, 5 de março de 2022 © Sputnik / Serviço de Imprensa do Ministério da Defesa da Rússia |
O coronel-general aponta que, ao aplicar a "política de dois pesos e duas medidas", o "Ocidente civilizado" não está "nada interessado" em conduzir uma investigação imparcial e em encontrar verdadeiros autores de crimes.
Segundo Mizintsev, por diversas vezes o bloco liderado pelos EUA e pela União Europeia "simplesmente fecha os olhos para as inúmeras violações das convenções internacionais pelo lado ucraniano ou as transfere infundadamente para a Rússia".
"Tudo isso iguala as autoridades dos 'países civilizados' a cúmplices de terroristas e também dá confiança a Kiev na impunidade, mesmo nos mais cínicos crimes cometidos por eles contra seus próprios cidadãos, e justifica a crueldade dos nacionalistas ucranianos com civis que não apoiam sua ideologia nazista", ressaltou.
A Rússia iniciou a operação especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda da RPD e da RPL para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.