Por Alexandre Galante | Poder Naval
Nas fotos do post aparecem os mísseis sendo preparados na aeronave SAH-11 Lynx N-3025 a bordo da fragata Niterói (F40) e a primeira decolagem com o armamento.
O Sea Skua era uma grande novidade na época e tinha sido usado com sucesso pela primeira vez na Guerra das Malvinas em 1982, contra o rebocador argentino ARA Alférez Sobral.
O Sea Skua foi desenvolvido como solução contra a ameaça de embarcações rápidas e navios-patrulha armados com mísseis, com base na experiência do afundamento do destróier israelense Eilath por mísseis Styx russos, disparados por uma embarcação rápida lança-mísseis egípcia.
O míssil Sea Skua é guiado por SARH (radar semiativo) e o peso total do sistema, com 4 mísseis, não passa de 750kg. A cabeça de combate do míssil tem 9kg de RDX, envolta por um corpo blindado de 21 kg. O míssil tem alcance de 15km e atinge velocidade de Mach 0,9.
A MB adquiriu um primeiro lote de 16 mísseis Sea Skua em 1987 e efetuou 3 disparou em 31 de agosto de 1989, contra o casco do ex-CT Santa Catarina. Foi o primeiro lançamento real de um míssil ar-superfície BAe Sea Skua, realizado por uma aeronave SAH-11 Lynx da Força Aeronaval, atingindo o alvo a uma distancia de quase 18 Km.
Os mísseis remanescentes foram remotorizados para manterem sua validade operacional até que a Marinha compre um míssil substituto.
Míssil Sea Skua armou helicóptero Super Lynx no Líbano
Em 2011, AH-11A Super Lynx N-4011 (Lince 11), pertencente ao 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1), participou das operações aéreas pela Força Interina da ONU no Líbano (UNIFIL), cujo Comando da Força Tarefa Marítima (MTF) estava a cargo do Brasil.
O Lince 11 integrou o Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) da Fragata União (F45), capitânea da MTF, provendo apoio aéreo durante as patrulhas na Operação Líbano I, afim de impedir a entrada de armas ou material conexo por via marítima para o Líbano, realizando operações de VBSS (Visit, Board, Search and Seizure), MIO (Maritime Interdiction Operations) e SAR (Search and Rescue).
O Super Lynx foi armado com mísseis Sea Skua, para missões ASuW.
Em 2011, AH-11A Super Lynx N-4011 (Lince 11), pertencente ao 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1), participou das operações aéreas pela Força Interina da ONU no Líbano (UNIFIL), cujo Comando da Força Tarefa Marítima (MTF) estava a cargo do Brasil.
O Lince 11 integrou o Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) da Fragata União (F45), capitânea da MTF, provendo apoio aéreo durante as patrulhas na Operação Líbano I, afim de impedir a entrada de armas ou material conexo por via marítima para o Líbano, realizando operações de VBSS (Visit, Board, Search and Seizure), MIO (Maritime Interdiction Operations) e SAR (Search and Rescue).
O Super Lynx foi armado com mísseis Sea Skua, para missões ASuW.