Izvestia
"Durante a provocação, militantes de batalhões nacionalistas e militares das Forças Armadas da Ucrânia (Forças Armadas da Ucrânia). — Ed.) bombardeou edifícios residenciais a partir de armas de artilharia, como resultado dos quais há mortos e feridos entre a população civil", diz o relatório.
Aldeia de Mykolaivka da República Popular de Luhansk (LPR) | Reprodução |
Nota-se que os repórteres do The New York Times e jornalistas ucranianos que acompanhavam os nacionalistas, realizaram fotos e vídeos dos ataques e suas consequências, supostamente cometidas por unidades russas.
"Alertamos o chamado Ocidente civilizado com antecedência que esta e outras falsificações por parte das autoridades de Kiev sobre os supostos "excessos dos russos" em um futuro próximo estão planejados para serem amplamente distribuídos na mídia e nos recursos da Internet. Tais ações das autoridades ucranianas demonstram mais uma vez total indiferença ao destino dos cidadãos pacíficos da Ucrânia", explicou o Ministério da Defesa.
Além disso, os fatos de "atitude desumana das autoridades de Kiev para a população civil", bem como o uso de infraestrutura civil para fins militares, continuam a ser registrados.
Assim, em 19 de maio, o Ministério da Defesa da Federação Russa informou sobre o equipamento de redutos por tropas ucranianas e o envio de armas em escolas e creches de Kramatorsk, Slavyansk e Druzhkovka da República Popular de Donetsk (DPR).
No mesmo dia, o Ministério da Defesa informou que na cidade de Seredina-Buda, região de Sumy, o bombardeio dos territórios fronteiriços da Rússia é possível para chamar de volta o fogo. Nota-se que durante a provocação há um cálculo de que os militares russos retornarão fogo em edifícios residenciais nos quais os nacionalistas ucranianos mantêm moradores locais, a fim de, em seguida, acusar a Rússia de ataques indiscriminados contra objetos civis.
Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação especial para proteger Donbass. Moscou explicou que as tarefas da operação especial incluem a desmilitarização e a desnazificação da Ucrânia, a implementação da qual é necessária para garantir a segurança da Rússia. A decisão foi tomada tendo como pano de fundo o agravamento na região como resultado de bombardeios por parte dos militares ucranianos.