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De acordo com o comunicado, um F-15E Strike Eagle bombardeou um navio desconhecido usando uma Munição de Ataque Direto GbU-31 (JDAM).
Imagens divulgadas do teste mostram um navio de carga atingido pela bomba antes de ser envolto em uma enorme nuvem de água.
Dentro de 30 segundos, a embarcação é engolida pelas ondas e enviada para as profundezas.
A tecnologia não é realmente nova, explica a publicação. O artefato é simplesmente um JDAM, um kit que atualiza bombas simples para bombas inteligentes guiadas.
Quando aplicada a uma bomba maciça como a usada neste teste mais recente, a Quicksink é capaz de colocar muito mais poder explosivo em um navio inimigo do que outras armas.
O problema é que os JDAMs são projetados para atacar alvos estacionários terrestres, dispondo de pouco poder contra navios que se movem a velocidades consideradas médias.
A principal vantagem de Quicksink, segundo publicação do portal Zona de Guerra, é que a Força Aérea pode produzi-los de forma barata, rápida, e em série.
Torpedos, como o pesado MK-48, ainda são o principal método usado para afundar navios inimigos, mas são caros e pesados.
Novos métodos explorados através do Quicksink podem ser capazes de alcançar o mesmo tipo de letalidade anti-navio com armas lançadas do ar, incluindo bombas guiadas de precisão Joint Direct Attack Munition de classe de 2.000 libras modificadas.
O Quicksink arrisca aeronaves de custo relativamente baixo quando comparado com o perigo de perder um submarino para retaliação inimiga após um ataque de torpedo. A arma, em última análise, dá às forças dos EUA mais opções em combate.
Um único caça F-15EX custa US$ 87,7 milhões (R$ 434,9 milhões) por aeronave, enquanto um submarino americano pode custar até US$ 2,8 bilhões por unidade (R$ 13,8 bilhões), de acordo com a Aero Corner.
Os navios de guerra também geralmente não possuem blindagem por baixo, com uma minoria de navios possuindo capacidade antiaérea.