ANSA
O Ministério das Relações Exteriores da Itália confirma nesta sexta-feira (20) que três cidadãos italianos testemunhas de Jeová de Potenza foram sequestrados em Sincina, na região de Sikasso, no Mali.
Relatos indicam que o local do rapto fica "a cerca de 10 quilômetros de Koutiala", uma cidade localizada próxima da fronteira com Burkina Faso. A região é considerada extremamente perigosa e liderada por grupos jihadistas.
A Associação das Testemunhas de Jeová do Senegal, responsável pela área, informou que o casal não estava no Mali em nome do movimento religioso. "Há quase um ano não temos missionários nem religiosos no local, embora, como é óbvio, existam testemunhas de Jeová no Mali, como em muitas outras partes do mundo", que professam sua fé", disse um porta-voz.
Em nota, a Farnesina informou que a "unidade de crise da Itália está fazendo todos os esforços - em coordenação com as divisões competentes do Estado - para uma solução positiva para o caso".
No entanto, o governo italiano reafirmou que, em acordo com os familiares, manterá o caso na máxima confidencialidade. Até o momento, nenhum grupo extremista reivindicou o sequestro.