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13 maio 2022

Especialista militar avaliou a declaração da Letônia sobre a formação do mar Báltico como território da OTAN

Especialista militar Litovkin: A Rússia terá que reforçar sua segurança nas fronteiras com a Finlândia em relação à sua adesão à OTAN

Izvestia


A Rússia terá que tomar medidas para garantir a segurança dos territórios na fronteira com a Finlândia em relação à sua próxima adesão à OTAN, disse o especialista militar Viktor Litovkin na sexta-feira, 13 de maio, em entrevista a Izvestia.

Foto: Global Look Press/Pavlo Gonchar

Assim, ele comentou sobre a declaração do Ministro das Relações Exteriores da Letônia Edgars Rinkēvičs de que o Mar Báltico está se tornando o território da Aliança do Atlântico Norte. Seu colega lituano Gabrielius Landsbergis concordou com esta opinião. Ele disse que a adesão da Finlândia e da Suécia à OTAN "daria confiabilidade" do ponto de vista político e do ponto de vista da segurança. Ele acredita que este passo seria "uma mensagem muito clara de que a parte norte da Europa é o território da OTAN".

"O fato de o Mar Báltico estar se tornando um 'mar da OTAN' é óbvio. A Rússia terá que tomar medidas para garantir sua segurança, fortalecer seu flanco noroeste, a fronteira com a Finlândia, instalar vários sistemas de foguetes de lançamento lá, sistemas de mísseis Iskander-M, mirar seus mísseis nas cidades da Finlândia e Suécia, o que não foi o caso antes, e realizar exercícios ao longo da fronteira da Finlândia e da Letônia com mais frequência do que era até agora", explicou Litovkin.

Ao mesmo tempo, as medidas destinadas a fortalecer a segurança da Rússia não devem ser muito caras, acrescentou o especialista. Ou seja, a Rússia deve ter tudo o que for necessário para repelir uma possível agressão da OTAN, mas não ser arrastada para uma corrida armamentista.

Em 13 de maio, o ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto, disse que seu país pretende solicitar oficialmente a adesão à OTAN no meio da próxima semana.

Na véspera do Ministério das Relações Exteriores russo disse que a Rússia será forçada a tomar medidas recíprocas, tanto militares-técnicas quanto de outra forma, a fim de parar as ameaças emergentes à sua segurança nacional no caso da adesão da Finlândia à OTAN.

Por sua vez, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentando a decisão da Finlândia, disse que a expansão da OTAN ameaça a segurança do mundo em geral e do continente europeu em particular.

O primeiro vice-presidente do Comitê Estadual de Assuntos Internacionais da Duma, Alexei Chepa, em entrevista a Izvestia, expressou a opinião de que a Finlândia e a Suécia, por sua intenção de se candidatarem à adesão ao bloco, estão na tendência de uma "campanha inflada" e estão cometendo um grave erro. Segundo ele, a adesão desses países à Aliança do Atlântico Norte vai piorar as relações com a Federação Russa.

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