A emissora NRK revelou um projeto do Grupo Kongsberg, que produzirá satélites que vigiarão navios nos mares do norte, particularmente os que se tentarem ocultar.
O grupo norueguês de tecnologia Kongsberg anunciou à emissora NRK que planeja lançar seus próprios satélites para que ela possa monitorar, entre outras coisas, os mares perto do Polo Norte.
Os dados de monitoramento serão vendidos no mercado comercial, escreve no domingo (1º) a NRK. As autoridades norueguesas são vistas como um cliente natural, mas outros países também podem estar interessados.
"Vemos uma oportunidade comercial, mas ao mesmo tempo queremos ser um contribuinte para que a Noruega se torne uma verdadeira nação espacial e assuma esse papel no mundo", comentou Eirik Lie, presidente da Kongsberg Defence & Aerospace, uma das três unidades comerciais da Kongsberg.
"O mercado para este tipo de dados de monitoramento está aqui agora, e há muita concorrência para poder fornecê-los", acrescentou ele, sublinhando a necessidade de lançá-los o mais rápido possível.
As Forças Armadas norueguesas apoiam o projeto da Kongsberg com tecnologia e software. Segundo um especialista, os dados coletados serão compartilhados com a OTAN.
"A Noruega é a OTAN no Norte. A situação geopolítica faz com que seja importante para nós saber o que está acontecendo nesses mares", contou o líder de pesquisa Richard Olsen, do Instituto de Pesquisa das Forças Armadas.
O plano da Kongsberg é tornar-se o primeiro cliente comercial a lançar satélites da nova base espacial que era anteriormente a base de lançamento espacial de Andoya. Vários foguetes têm sido lançados de Andoya ao longo dos anos, mas eles têm sido relativamente pequenos e pouco adequados para colocar satélites em órbita.
Enquanto os atuais satélites de vigilância americanos e russos são objetos grandes e complexos, com custos de construção e lançamento que proíbem economias de escala, os da Kongsberg foram descritos como pequenos, cabendo no porta-malas de um carro, e de baixo tempo de produção.
"Você não precisa de satélites grandes para fazer o trabalho que eles devem fazer. Queremos muitos satélites e mantendo-os pequenos podemos adotar novas tecnologias rapidamente", explicou Evelyn Honoré-Livermore, que lidera o projeto do satélite em Kongsberg, Noruega.
Sputnik
O grupo norueguês de tecnologia Kongsberg anunciou à emissora NRK que planeja lançar seus próprios satélites para que ela possa monitorar, entre outras coisas, os mares perto do Polo Norte.
A iniciativa prevê o lançamento de três satélites para dar a oportunidade de ver quais navios estão na área dos mares do norte. Os navios que desligarem o equipamento de identificação para permanecer escondidos serão os maiores alvos.
Os dados de monitoramento serão vendidos no mercado comercial, escreve no domingo (1º) a NRK. As autoridades norueguesas são vistas como um cliente natural, mas outros países também podem estar interessados.
"Vemos uma oportunidade comercial, mas ao mesmo tempo queremos ser um contribuinte para que a Noruega se torne uma verdadeira nação espacial e assuma esse papel no mundo", comentou Eirik Lie, presidente da Kongsberg Defence & Aerospace, uma das três unidades comerciais da Kongsberg.
"O mercado para este tipo de dados de monitoramento está aqui agora, e há muita concorrência para poder fornecê-los", acrescentou ele, sublinhando a necessidade de lançá-los o mais rápido possível.
As Forças Armadas norueguesas apoiam o projeto da Kongsberg com tecnologia e software. Segundo um especialista, os dados coletados serão compartilhados com a OTAN.
"A Noruega é a OTAN no Norte. A situação geopolítica faz com que seja importante para nós saber o que está acontecendo nesses mares", contou o líder de pesquisa Richard Olsen, do Instituto de Pesquisa das Forças Armadas.
O plano da Kongsberg é tornar-se o primeiro cliente comercial a lançar satélites da nova base espacial que era anteriormente a base de lançamento espacial de Andoya. Vários foguetes têm sido lançados de Andoya ao longo dos anos, mas eles têm sido relativamente pequenos e pouco adequados para colocar satélites em órbita.
Enquanto os atuais satélites de vigilância americanos e russos são objetos grandes e complexos, com custos de construção e lançamento que proíbem economias de escala, os da Kongsberg foram descritos como pequenos, cabendo no porta-malas de um carro, e de baixo tempo de produção.
"Você não precisa de satélites grandes para fazer o trabalho que eles devem fazer. Queremos muitos satélites e mantendo-os pequenos podemos adotar novas tecnologias rapidamente", explicou Evelyn Honoré-Livermore, que lidera o projeto do satélite em Kongsberg, Noruega.