Izvestia
Os territórios da Suécia e da Finlândia, em particular a infraestrutura, serão amplamente utilizados contra a Rússia se esses países se juntarem à OTAN. O cientista político militar Andrei Koshkin disse a Izvestia em 13 de maio.
Foto: Global Look Press/ZUMAPRESS.com/Jaap Arriens |
"O agressivo bloco da OTAN implantará suas forças armadas, e é possível que as forças nucleares dos Estados Unidos, e talvez frança e Grã-Bretanha, apareçam aqui", explicou o especialista.
Ele observou que a situação na sequência do Mar Báltico é "bastante severamente agravada", por isso a Rússia é forçada a rever suas posições. Mais cedo, quando a Finlândia era um país neutro, a Rússia em 2015 retirou as armas por 1,5 mil km, mas agora a situação mudou e o presidente russo Vladimir Putin é forçado a agir.
Assim, um dia antes, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a expansão da OTAN ameaça a segurança do mundo e, em particular, do continente europeu. Especifica-se que, para garantir a segurança, será realizada uma análise para desenvolver as medidas necessárias: há uma instrução atual do Presidente e do Comandante-em-Chefe para desenvolver uma lista de medidas para fortalecer nossos flancos ocidentais em conexão com o fortalecimento do flanco oriental da Aliança do Atlântico Norte.
Também em 12 de maio, o Ministério das Relações Exteriores russo disse que a Rússia seria forçada a tomar medidas recíprocas, tanto militares-técnicas quanto de outra forma, a fim de parar as ameaças emergentes à sua segurança nacional no caso da adesão da Finlândia à OTAN. O ministério ressaltou que a adesão do país à OTAN será uma violação das obrigações legais internacionais da Finlândia, principalmente o Tratado de Paz de Paris de 1947 e o Tratado Russo-Finlandês de 1992.
Nesse contexto, o jornal finlandês Iltalehti informou que a Rússia, como resposta à adesão da Finlândia à Aliança do Atlântico Norte, poderia suspender o fornecimento de gás natural ao país em 13 de maio, mas o Kremlin chamou essas declarações de "canard jornal".