France Presse
"Não vemos, como comunidade de inteligência, evidências práticas neste momento do planejamento russo para a mobilização, ou mesmo o uso potencial, de armas nucleares táticas", informou Burns em uma conferência organizada pelo "Financial Times".
"Não vemos, como comunidade de inteligência, evidências práticas neste momento do planejamento russo para a mobilização, ou mesmo o uso potencial, de armas nucleares táticas", informou Burns em uma conferência organizada pelo "Financial Times".
O diretor da CIA, William Burns © Kevin Dietsch |
O presidente russo, Vladimir Putin, "está decidido a seguir em frente com a guerra", ressaltou o diretor da CIA. "Ele está em um estado de ânimo em que não acredita que possa se dar ao luxo de perder, e está convencido, neste momento, de que dobrar os esforços ainda lhe permitirá avançar."
A Rússia colocou suas forças nucleares em alerta máximo logo após invadir a Ucrânia, em 24 de fevereiro. Putin também fez ameaças veladas que insinuam uma vontade do presidente russo de mobilizar armas nucleares táticas.
O chefe do Kremlin alertou para uma retaliação "rápida como um raio" se o Ocidente intervier diretamente no conflito na Ucrânia. Segundo observadores, a TV estatal russa tentou nos últimos dias tornar mais palatável para a opinião pública o uso de armas nucleares.