ANSA
O chefe da administração militar regional de Kiev, general Oleksandr Pavliuk, afirmou nesta quinta-feira (28) que há mais de 22 mil minas terrestres abandonados pelas tropas russas em toda a área próxima à capital ucraniana.
"A vida está lentamente voltando ao normal, mas agora o problema mais grave são como minas. Na região de Kiev há ainda mais de 22 mil explosivos deixados pelos russos. É um trabalho enorme", disse Pavliuk ao lado do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, na visita às cidades de Borodyanka, Bucha e Irpin.
Como três localidades ficaram por cerca de um mês nas mãos de soldados russos e, quando foram retomadas pelos ucranianos, imagens de horror foram reveladas ao mundo, com corpos de civis largados nas ruas, enterrados em valas comuns e com marcas de tortura. Os locais estão sendo alvo de investigações internacionais por possíveis crimes de guerra.
No entanto, para Pavliuk, a situação horrível vista na região de Kiev não é tão ruim quanto o que está ocorrendo na região do Donbass, onde milícias pró-Rússia controlam boa parte de Donetsk e Lugansk. O local atualmente é o foco principal dos ataques de Moscou.
"O que o secretário-geral Guterres viu aqui não pode ser comparado com o que está acontecendo nas regiões de Donetsk e Lugansk. Os russos dizem que querem libertar o país, mas ao invés disso, estão destruindo tudo", disse aos jornalistas.
A guerra na Ucrânia foi iniciada pelos russos em 24 de fevereiro e não há, ao menos por enquanto, uma solução diplomática no horizonte.
Como três localidades ficaram por cerca de um mês nas mãos de soldados russos e, quando foram retomadas pelos ucranianos, imagens de horror foram reveladas ao mundo, com corpos de civis largados nas ruas, enterrados em valas comuns e com marcas de tortura. Os locais estão sendo alvo de investigações internacionais por possíveis crimes de guerra.
No entanto, para Pavliuk, a situação horrível vista na região de Kiev não é tão ruim quanto o que está ocorrendo na região do Donbass, onde milícias pró-Rússia controlam boa parte de Donetsk e Lugansk. O local atualmente é o foco principal dos ataques de Moscou.
"O que o secretário-geral Guterres viu aqui não pode ser comparado com o que está acontecendo nas regiões de Donetsk e Lugansk. Os russos dizem que querem libertar o país, mas ao invés disso, estão destruindo tudo", disse aos jornalistas.
A guerra na Ucrânia foi iniciada pelos russos em 24 de fevereiro e não há, ao menos por enquanto, uma solução diplomática no horizonte.