Izvestia
"Falando sobre como devemos nos comportar e se ela pode ser comparada com a "Crise dos Mísseis Cubanos" ou não, havia um canal de comunicação em que ambos os líderes confiavam. Agora não existe esse canal. E ninguém está tentando criá-lo", disse ele.
Foto: IZVESTIA/Kristina Kormilitsyna |
Segundo ele, os contatos com Washington sobre a situação em torno da Ucrânia poderiam ser úteis, mas Moscou não vê o interesse do lado americano.
Mais cedo, em 18 de abril, o embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, disse que não havia parceria entre Moscou e Washington.
Antes disso, em 13 de abril, foi relatado que o chefe do Departamento de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, há menos de uma semana tentou, sem sucesso, contatar seu homólogo russo Sergei Shoigu.
Em 24 de março, o secretário de imprensa do Presidente da Federação Russa, Dmitry Peskov, anunciou a alta carga de trabalho de Shoigu nas condições de uma operação especial para proteger o Donbass. Ao mesmo tempo, ressaltou a importância dos contatos no nível militar, "especialmente em períodos tão quentes".
Em 3 de março, a Reuters, citando uma fonte, informou que o Ministério da Defesa russo e o Pentágono criaram um canal de comunicação sobre a situação na Ucrânia. Ressaltou-se que o canal era necessário para evitar incidentes militares e escalada.
Em 24 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou o lançamento de uma operação especial para proteger a população civil das Repúblicas Donetsk e Lugansk (DPR e LPR). Foi precedido pelo agravamento da situação no Donbass, o apelo da liderança do DPR e da LPR à Federação Russa com um pedido de ajuda e o subsequente reconhecimento pela Rússia da independência das repúblicas donbass.
As autoridades ucranianas estão conduzindo uma operação militar contra os moradores de Donbass, que se recusaram a reconhecer os resultados do golpe de Estado na Ucrânia, desde 2014.