EFE
"A Ucrânia pede aviões para não perdermos tantas pessoas e ainda não recebemos sequer um avião (...). Pedimos tanques para defender as nossas cidades (...). 25 mil tanques. A Ucrânia está a pedir apenas 500", disse Zelensky durante o seu discurso por videoconferência na cimeira da NATO em Bruxelas.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. EFE/EPA/BEHROUZ MEHRI |
O presidente ucraniano, após um mês de resistência contra a invasão russa, disse que ainda não recebeu "resposta" aos seus pedidos.
"Dêem-nos, vendam-nos", disse o líder ucraniano sobre o seu pedido para receber tanques.
Zelensky ressaltou que o seu país precisa de "apoio militar sem limitações" porque "é uma questão de vida ou morte" e lembrou que as forças russas "destruíram todas as casas residenciais, hospitais, pontes...".
"Não quero culpar a NATO. Entendo que não são vocês que estão a bombardear a Ucrânia. Só quero saber se a Aliança ainda pode evitar mortes ucranianas devido à invasão russa", acrescentou.