Almir Garnier diz que busca preservar “honra” dos tripulantes; comandante usou avião da FAB para passar Natal no Rio
Lucas Marchesini | Metrópoles
O comandante da Marinha, Almir Garnier, negou informar a comitiva que o acompanhou num avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para passar o Natal no Rio de Janeiro, cidade onde nasceu. Contrariando as regras para voos da FAB, Garnier não registrou compromisso oficial algum no período do feriado.
A recusa de Garnier foi enviada em resposta a um pedido da coluna por meio da Lei de Acesso à Informação. A Marinha já havia rejeitado fornecer as informações públicas por duas vezes. Na terceira, como de praxe, a decisão é assinada pelo chefe do órgão. O comandante afirmou que o sigilo ao nome dos passageiros do voo bancado com dinheiro público visa a “preservar a imagem e a honra dos tripulantes”.
Como mostrou a coluna em dezembro, Garnier e mais cinco pessoas saíram de Brasília às 13h10 do dia 24 de dezembro, uma sexta-feira, véspera de Natal. A comitiva voltou do Rio de Janeiro às 16h10 do dia 28 de dezembro, uma terça-feira. O comandante recebeu R$ 610 em diárias para o périplo.
A agenda pública do comandante só continha compromissos públicos na manhã do dia 28, terça-feira, no Rio de Janeiro. Ou seja: o militar poderia ter voado de FAB apenas no dia 28, e não quatro dias antes, na véspera de Natal. Procurada, a Marinha não respondeu.
Como mostrou a coluna em dezembro, Garnier e mais cinco pessoas saíram de Brasília às 13h10 do dia 24 de dezembro, uma sexta-feira, véspera de Natal. A comitiva voltou do Rio de Janeiro às 16h10 do dia 28 de dezembro, uma terça-feira. O comandante recebeu R$ 610 em diárias para o périplo.
A agenda pública do comandante só continha compromissos públicos na manhã do dia 28, terça-feira, no Rio de Janeiro. Ou seja: o militar poderia ter voado de FAB apenas no dia 28, e não quatro dias antes, na véspera de Natal. Procurada, a Marinha não respondeu.