Por Robin Emmott | Reuters
BRUXELAS - A "Capacidade de Mobilização Rápida" da UE deveria ter componentes terrestres, marítimos e aéreos que poderiam ser acrescentados e retirados de qualquer força permanente, dependendo da crise, de acordo com o documento confidencial de 28 páginas datado de 9 de novembro e visto pela Reuters.
Membros de tropa da União Europeia esperam visita do primeiro-ministro da Áustria em Mautern © Reuters |
Ministros das Relações Exteriores e da Defesa da UE começaram a debater o plano na noite de segunda-feira em Bruxelas, e continuavam nesta terça-feira, com a meta de acertar um documento final até março do ano que vem.
A Eslovênia, que ocupa a presidência da UE, disse aos repórteres que os governos reagiram de forma positiva, mas ressaltou a desavença tradicional entre países do bloco focados na Rússia e aqueles que se preocupam com ataques terroristas e uma instabilidade no flanco sul.
"As primeiras impressões são bastante boas. É claro que precisamos ajustar a sintonia", disse o chanceler esloveno Matej Tonin.
Duas décadas depois de líderes da UE combinarem pela primeira vez montar uma força de 50 mil a 60 mil soldados que não conseguiram colocar em funcionamento, o esboço de estratégia do chefe de política externa do bloco, Josep Borrell, é o esforço mais concreto para se criar uma força militar autônoma que não dependa de recursos dos Estados Unidos.