France Presse
O curto voo, pilotado pelo capitão Peter Hackett, foi realizado no início deste mês com uma aeronave ultraleve Ikarus C42 em um campo de aviação em Gloucestershire, oeste da Inglaterra.
"O combustível sintético UL91 Zero Petroleum é fabricado extraindo hidrogênio da água e carbono do dióxido de carbono atmosférico", disse o Ministério da Defesa em comunicado na quarta-feira.
“Usando a energia gerada por fontes renováveis, como eólica ou solar, eles se combinam para criar combustível sintético”, acrescentou.
De acordo com o ministério, tem potencial para evitar 80%-90% das emissões de carbono por voo e contribuir para o objetivo das forças aéreas de usar combustível sintético para mover aeronaves velozes no futuro.
"Esta é uma 'inovação' pioneira no mundo", disse o ministro da Defesa, Jeremy Quin, cujo governo estabeleceu uma meta para o Reino Unido atingir zero emissões de carbono até 2050.
O setor de aviação, um dos maiores emissores de gases de efeito estufa, está tentando desenvolver combustíveis mais limpos.
Combustíveis sintéticos ou eletrocombustíveis (e-fuels) usam hidrogênio, produzido por eletrólise, e capturam dióxido de carbono da atmosfera.
Ao recombinar os dois, um combustível semelhante ao querosene de aviação é obtido.
Para respeitar o meio ambiente, a eletricidade necessária para produzi-la deve ser descarbonizada e proveniente de fontes renováveis.