Izvestia
De acordo com os militares, os mísseis Bastion e Kalibr, bem como suas versões anti-navio e terrestre de longo alcance, fornecem à Rússia um enorme poder, graças ao qual o país pode usar táticas semelhantes a Pequim no Mar do Sul da China no Mar Negro. Ao mesmo tempo, Harrington lembrou os combatentes russos que impedem a atividade da OTAN e seus aliados na região.
De acordo com os militares, os mísseis Bastion e Kalibr, bem como suas versões anti-navio e terrestre de longo alcance, fornecem à Rússia um enorme poder, graças ao qual o país pode usar táticas semelhantes a Pequim no Mar do Sul da China no Mar Negro. Ao mesmo tempo, Harrington lembrou os combatentes russos que impedem a atividade da OTAN e seus aliados na região.
Foto: IZVESTIA/Pavel Bednyakov |
"Escoltar navios de guerra dos EUA e da OTAN no Mar Negro por navios de guerra russos e aviões de ataque tornou-se uma norma universalmente reconhecida", escreveu ele no material.
A solução para este problema, o oficial americano chamou a realização de manobras militares com o uso de armas de alta tecnologia e interoperabilidade.
Sabe-se que, de acordo com a Convenção de Montreux em tempos de paz, os países não-do Mar Negro são obrigados a cumprir as restrições à tonelagem dos navios de guerra ao passar pelos estreitos. Nesse sentido, o especialista pediu aos Estados que trabalhassem juntos para contornar essa regra.
Além disso, Harrington disse sobre a necessidade de fortalecer as posições dos parceiros na aliança com a ajuda de mísseis de cruzeiro. Ele afirmou que a Romênia já decidiu comprar o Míssil de Ataque Naval, mas para enfrentar a Rússia, em sua opinião, é necessário atrair a Bulgária e a Turquia.
Em conclusão, os militares afirmaram que apenas tais medidas podem "preservar a liberdade das águas internacionais do Mar Negro".
Mais cedo, em 1 º de novembro, soube-se que o navio da Sexta Frota da Marinha dos EUA Mount Whitney foi ao Mar Negro para realizar operações com aliados na aliança, foi relatado em 1º de novembro.
A caminho de seu destino, o carro-chefe parou em Istambul para mais tarde se juntar ao destruidor da Marinha dos EUA Porter, que já estava no Mar Negro.
No mesmo dia, o presidente russo Vladimir Putin durante uma reunião em Sochi sobre questões de defesa anunciou a possibilidade de ver um navio americano com binóculos ou uma visão de equipamentos de defesa. Moscou responderá às tentativas de quebrar a paridade estratégica adequadamente à situação, acrescentou o líder russo.
Em 3 de novembro, o navio da Marinha dos EUA John Lenthall entrou no Estreito de Bósforo e foi para o Mar Negro. De acordo com o historiador militar Dmitry Boltenkov, navios desta classe não aparecem frequentemente no Mar Negro.
No mesmo dia, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que a aliança estava vendo uma crescente presença russa. Segundo ele, a OTAN responde a isso com uma presença crescente na região, ao mesmo tempo em que aumenta sua participação na proteção do espaço aéreo, em terra e no mar. Ao mesmo tempo, o Secretário-Geral apontou que não há ameaça militar direta da Rússia aos Estados Bálticos.
De acordo com a Convenção de Montreux, qualquer navio de guerra de países sem acesso ao Mar Negro não pode ficar lá por mais de 21 dias.