Exercícios militares regulares contornando a Convenção de Montreux ajudarão a privar a Rússia de uma posição dominante no Mar Negro, disse o oficial da Marinha dos EUA Brian Harrington. Ele compartilhou essa opinião em um artigo para o The Hill.
"Escoltar navios de guerra dos EUA e da OTAN no Mar Negro por navios de guerra russos e aviões de ataque tornou-se uma norma universalmente reconhecida", escreveu ele no material.
A solução para este problema, o oficial americano chamou a realização de manobras militares com o uso de armas de alta tecnologia e interoperabilidade.
Sabe-se que, de acordo com a Convenção de Montreux em tempos de paz, os países não-do Mar Negro são obrigados a cumprir as restrições à tonelagem dos navios de guerra ao passar pelos estreitos. Nesse sentido, o especialista pediu aos Estados que trabalhassem juntos para contornar essa regra.
Além disso, Harrington disse sobre a necessidade de fortalecer as posições dos parceiros na aliança com a ajuda de mísseis de cruzeiro. Ele afirmou que a Romênia já decidiu comprar o Míssil de Ataque Naval, mas para enfrentar a Rússia, em sua opinião, é necessário atrair a Bulgária e a Turquia.
Em conclusão, os militares afirmaram que apenas tais medidas podem "preservar a liberdade das águas internacionais do Mar Negro".
Mais cedo, em 1 º de novembro, soube-se que o navio da Sexta Frota da Marinha dos EUA Mount Whitney foi ao Mar Negro para realizar operações com aliados na aliança, foi relatado em 1º de novembro.
A caminho de seu destino, o carro-chefe parou em Istambul para mais tarde se juntar ao destruidor da Marinha dos EUA Porter, que já estava no Mar Negro.
No mesmo dia, o presidente russo Vladimir Putin durante uma reunião em Sochi sobre questões de defesa anunciou a possibilidade de ver um navio americano com binóculos ou uma visão de equipamentos de defesa. Moscou responderá às tentativas de quebrar a paridade estratégica adequadamente à situação, acrescentou o líder russo.
Em 3 de novembro, o navio da Marinha dos EUA John Lenthall entrou no Estreito de Bósforo e foi para o Mar Negro. De acordo com o historiador militar Dmitry Boltenkov, navios desta classe não aparecem frequentemente no Mar Negro.
No mesmo dia, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que a aliança estava vendo uma crescente presença russa. Segundo ele, a OTAN responde a isso com uma presença crescente na região, ao mesmo tempo em que aumenta sua participação na proteção do espaço aéreo, em terra e no mar. Ao mesmo tempo, o Secretário-Geral apontou que não há ameaça militar direta da Rússia aos Estados Bálticos.
De acordo com a Convenção de Montreux, qualquer navio de guerra de países sem acesso ao Mar Negro não pode ficar lá por mais de 21 dias.
Izvestia
De acordo com os militares, os mísseis Bastion e Kalibr, bem como suas versões anti-navio e terrestre de longo alcance, fornecem à Rússia um enorme poder, graças ao qual o país pode usar táticas semelhantes a Pequim no Mar do Sul da China no Mar Negro. Ao mesmo tempo, Harrington lembrou os combatentes russos que impedem a atividade da OTAN e seus aliados na região.
De acordo com os militares, os mísseis Bastion e Kalibr, bem como suas versões anti-navio e terrestre de longo alcance, fornecem à Rússia um enorme poder, graças ao qual o país pode usar táticas semelhantes a Pequim no Mar do Sul da China no Mar Negro. Ao mesmo tempo, Harrington lembrou os combatentes russos que impedem a atividade da OTAN e seus aliados na região.
Foto: IZVESTIA/Pavel Bednyakov |
"Escoltar navios de guerra dos EUA e da OTAN no Mar Negro por navios de guerra russos e aviões de ataque tornou-se uma norma universalmente reconhecida", escreveu ele no material.
A solução para este problema, o oficial americano chamou a realização de manobras militares com o uso de armas de alta tecnologia e interoperabilidade.
Sabe-se que, de acordo com a Convenção de Montreux em tempos de paz, os países não-do Mar Negro são obrigados a cumprir as restrições à tonelagem dos navios de guerra ao passar pelos estreitos. Nesse sentido, o especialista pediu aos Estados que trabalhassem juntos para contornar essa regra.
Além disso, Harrington disse sobre a necessidade de fortalecer as posições dos parceiros na aliança com a ajuda de mísseis de cruzeiro. Ele afirmou que a Romênia já decidiu comprar o Míssil de Ataque Naval, mas para enfrentar a Rússia, em sua opinião, é necessário atrair a Bulgária e a Turquia.
Em conclusão, os militares afirmaram que apenas tais medidas podem "preservar a liberdade das águas internacionais do Mar Negro".
Mais cedo, em 1 º de novembro, soube-se que o navio da Sexta Frota da Marinha dos EUA Mount Whitney foi ao Mar Negro para realizar operações com aliados na aliança, foi relatado em 1º de novembro.
A caminho de seu destino, o carro-chefe parou em Istambul para mais tarde se juntar ao destruidor da Marinha dos EUA Porter, que já estava no Mar Negro.
No mesmo dia, o presidente russo Vladimir Putin durante uma reunião em Sochi sobre questões de defesa anunciou a possibilidade de ver um navio americano com binóculos ou uma visão de equipamentos de defesa. Moscou responderá às tentativas de quebrar a paridade estratégica adequadamente à situação, acrescentou o líder russo.
Em 3 de novembro, o navio da Marinha dos EUA John Lenthall entrou no Estreito de Bósforo e foi para o Mar Negro. De acordo com o historiador militar Dmitry Boltenkov, navios desta classe não aparecem frequentemente no Mar Negro.
No mesmo dia, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que a aliança estava vendo uma crescente presença russa. Segundo ele, a OTAN responde a isso com uma presença crescente na região, ao mesmo tempo em que aumenta sua participação na proteção do espaço aéreo, em terra e no mar. Ao mesmo tempo, o Secretário-Geral apontou que não há ameaça militar direta da Rússia aos Estados Bálticos.
De acordo com a Convenção de Montreux, qualquer navio de guerra de países sem acesso ao Mar Negro não pode ficar lá por mais de 21 dias.
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