Izvestia
"Vemos que, no âmbito dos exercícios da OTAN no Mar Negro, um grupo multinacional de navios de ataque da Marinha dos EUA e de outros países da aliança está realmente sendo criado, o que podemos considerar como um elemento de apoio no caso do lançamento da Ucrânia de uma operação militar contra o Donbass", disse Korotchenko ao Channel Five.
Foto: Global Look Press/Joerg Waterstraat/SULUPRESS |
O especialista expressou a opinião de que no Mar Negro todas as forças estão se reunindo para uma operação militar. Moscou, como disse Korotchenko, está preocupada com a situação atual e monitora constantemente as ações da OTAN para impedir provocações.
"Os navios que estão no Mar Negro são porta-aviões de mísseis de ataque marítimo de alta precisão. Há também base a nave de controle < ... > e fornecem petroleiros para garantir a vida desse grupo. Ao mesmo tempo, os exercícios da aviação estratégica dos EUA, em particular os bombardeiros, que são portadores de armas nucleares, estão sendo realizados em paralelo", disse Korotchenko.
No início do dia, o Ministério da Defesa russo também expressou a opinião de que as ações dos EUA no Mar Negro estão associadas ao estudo de um possível teatro de operações militares na preparação de uma solução militar pela Ucrânia no Donbass.
O departamento acrescentou que no momento a Frota do Mar Negro da Federação Russa está realizando um conjunto de medidas para controlar as ações dos navios da Marinha dos EUA. O Ministério lembrou que desde 30 de outubro no território do Mar Negro estão os destruidores americanos.
Em 7 de novembro, o ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, disse que a entrada no Mar Negro dos navios da Marinha dos EUA é feita a fim de verificar a proteção da costa do Mar Negro e do sul da Rússia. Ele ressaltou que não são apenas os Estados Unidos que estão tentando "verificar" a Rússia desta forma.
Desde 30 de outubro, o destruidor Porter está na região, em 3 de novembro o petroleiro John Lenthall entrou nele, e em 4 de novembro, o navio-sede Mount Whitney da Marinha dos EUA chegou lá.
Desde 2014, as autoridades de Kiev vêm realizando uma operação militar contra os moradores de Donbass, que se recusaram a reconhecer os resultados do golpe de Estado e do novo governo na Ucrânia. Ao mesmo tempo, na situação atual, Kiev culpa Moscou. A Rússia tem afirmado repetidamente que não é parte do conflito interno ucraniano. Questões de seu acordo são discutidas nos formatos Minsk e Normandia.