Izvestia
O Comitê de Fronteira do Estado da Bielorrússia anunciou nesta quarta-feira, 10, uma escalada de tensão na fronteira com a Polônia, onde estão localizados refugiados do Oriente Médio, observando que militares poloneses usam armas militares e atiram sobre as cabeças dos migrantes.
Foto: REUTERS/MON |
Nota-se que mais de 2 mil refugiados pararam em frente às barreiras na fronteira da Bielorrússia e da Polônia. As forças de segurança polonesas não os deixam passar.
"Além do uso da violência física e do uso de gás quando os refugiados tentam atravessar para o lado adjacente, militares poloneses usam armas militares e atiram sobre suas cabeças", disse o ministério em uma mensagem no Telegram.
No início do dia, o comitê de fronteira da Bielorrússia informou que um grupo de refugiados curdos foi encontrado na fronteira, que foram espancados por guardas de fronteira poloneses. Foi esclarecido que todas as vítimas tinham vestígios de violência física.
Em 9 de novembro, dois grandes grupos de migrantes ilegais cruzaram a fronteira e foram para a Polônia a partir da Bielorrússia, mais tarde todos os refugiados foram detidos.
Mais tarde, a Polônia disse que, no último dia, quase 600 tentativas de cruzar ilegalmente a fronteira foram registradas. Nota-se que a taxa de travessias não autorizadas nas últimas 24 horas foi duas vezes maior do que no dia anterior.
No mesmo dia, o ministro das Relações Exteriores da Bielorrússia, Vladimir Makei, disse que a Polônia estava retirando equipamento militar de grande calibre para a fronteira com a Bielorrússia. Segundo o chefe do departamento, agora na fronteira dos dois países há mais de 2 mil pessoas desfavorecidas, entre as quais há mulheres e crianças.