Por Yew Lun Tian | Reuters
PEQUIM - Os modelos refletem os esforços chineses para desenvolver recursos contra porta-aviões, especificamente da Marinha dos EUA, tendo em vista a continuação das tensões altas com Washington por causa de Taiwan e do Mar do Sul da China.
Imagem do satélite Maxar mostra terminal ferroviário e edifício de armazenamento em Ruoqiang, Xinjiang, China © Reuters |
As imagens de satélite mostraram que os contornos de um porta-aviões norte-americano em escala real e ao menos de dois contratorpedeiros de mísseis teleguiados da classe Arleigh Burke foram construídos no que parece ser um novo complexo de tiro ao alvo no deserto de Taclamacã.
As imagens ainda exibiram um sistema de trilhos de seis metros de largura com um alvo do tamanho de um navio, o que especialistas dizem poder ser usado para simular uma embarcação em movimento.
O complexo é usado para testes de mísseis balísticos, relatou o Instituto Naval dos EUA, citando a empresa de inteligência geoespacial All Source Analysis.
Os programas de mísseis antinavios da China são supervisionados pela Força de Foguetes do Exército de Libertação Popular. O Ministério da Defesa chinês não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
Os testes no mar podem mostrar à China "que eles ainda estão longe de criar um ASBM preciso", disse Collin Koh, pesquisador convidado da Escola de Estudos Internacionais S. Rajaratnam de Cingapura, em referência à sigla usada para os mísseis balísticos antinavios.