As autoridades do Bahrein pediram aos cidadãos do país que deixassem o Líbano o mais rápido possível em meio ao conflito, que eclodiu devido às declarações do Ministro da Informação libanês sobre a política agressiva da coalizão árabe no Iêmen. Na terça-feira, 2 de novembro, informa o Ministério das Relações Exteriores do Bahrein.
Izvestia
"O Ministério das Relações Exteriores do Reino do Bahrein convoca todos os cidadãos que estão atualmente no Líbano a deixar o país imediatamente, dada a deterioração da situação, que requer tomar todas as precauções", disse o ministério em uma publicação em seu site.
Em 29 de outubro, o Ministério das Relações Exteriores do Bahrein, seguindo a Arábia Saudita, exigiu que o embaixador libanês deixasse o reino dentro de 48 horas. Foi esclarecido que esta decisão está ligada a "declarações inaceitáveis e ofensivas feitas recentemente por autoridades libanesas". Como enfatizado no Ministério, a expulsão do Embaixador não afetará os cidadãos libaneses que vivem no Bahrein.
No mesmo dia, a Arábia Saudita anunciou a expulsão do embaixador libanês. Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro libanês Najib Mikati expressou pesar pela decisão tomada pela Arábia Saudita e disse esperar que o reino reconsidere essa posição.
As tensões entre esses países surgiram em 27 de outubro após a publicação de trechos de uma entrevista com o ministro da Informação libanês Georg Kordahi, onde ele disse que as ações da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita no Iêmen são agressão, e os rebeldes houthi são forçados a se defender.
Como Mikati explicou anteriormente, Kordahi fez sua declaração antes mesmo de sua nomeação como ministro e "não representava a posição oficial do governo, especialmente no que diz respeito à questão iemenita e às relações entre o Líbano e os irmãos árabes".
Desde agosto de 2014, o Iêmen trava uma guerra civil entre as forças do governo e os houthis. Desde março de 2015, uma coalizão liderada pela Arábia Saudita vem participando de hostilidades ao lado do governo reconhecido internacionalmente. Os acordos alcançados pelas partes para o conflito no final de 2018 nas negociações na Suécia não foram implementados.
Izvestia
"O Ministério das Relações Exteriores do Reino do Bahrein convoca todos os cidadãos que estão atualmente no Líbano a deixar o país imediatamente, dada a deterioração da situação, que requer tomar todas as precauções", disse o ministério em uma publicação em seu site.
Foto: REUTERS/Issam Abdallah |
Em 29 de outubro, o Ministério das Relações Exteriores do Bahrein, seguindo a Arábia Saudita, exigiu que o embaixador libanês deixasse o reino dentro de 48 horas. Foi esclarecido que esta decisão está ligada a "declarações inaceitáveis e ofensivas feitas recentemente por autoridades libanesas". Como enfatizado no Ministério, a expulsão do Embaixador não afetará os cidadãos libaneses que vivem no Bahrein.
No mesmo dia, a Arábia Saudita anunciou a expulsão do embaixador libanês. Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro libanês Najib Mikati expressou pesar pela decisão tomada pela Arábia Saudita e disse esperar que o reino reconsidere essa posição.
As tensões entre esses países surgiram em 27 de outubro após a publicação de trechos de uma entrevista com o ministro da Informação libanês Georg Kordahi, onde ele disse que as ações da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita no Iêmen são agressão, e os rebeldes houthi são forçados a se defender.
Como Mikati explicou anteriormente, Kordahi fez sua declaração antes mesmo de sua nomeação como ministro e "não representava a posição oficial do governo, especialmente no que diz respeito à questão iemenita e às relações entre o Líbano e os irmãos árabes".
Desde agosto de 2014, o Iêmen trava uma guerra civil entre as forças do governo e os houthis. Desde março de 2015, uma coalizão liderada pela Arábia Saudita vem participando de hostilidades ao lado do governo reconhecido internacionalmente. Os acordos alcançados pelas partes para o conflito no final de 2018 nas negociações na Suécia não foram implementados.