Izvestia
Segundo ele, a aliança fortaleceu sua parceria com Kiev.
Jens Stoltenberg | Foto: Global Look Press/Keystone Press Agency/Frederic Sierakowski |
"Para se tornar um membro da OTAN, você deve atender aos padrões da OTAN. Nós os ajudamos (Ucrânia. – Ed.) a combater a corrupção, mas 30 membros (da Aliança. – Ed.) devem chegar a uma opinião comum, e ainda não há consenso na OTAN", disse ele.
Stoltenberg também observou que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky quer "algo mais" do que apoio, ou seja, para alcançar "adesão total" na aliança.
Em fevereiro de 2019, o parlamento ucraniano aprovou alterações na Constituição, que consolidou o rumo do país à União Europeia e à OTAN. A Ucrânia tornou-se o sexto estado a receber o status de parceiro da Aliança do Atlântico Norte com capacidades expandidas.
Em 25 de outubro, a Ucrânia foi convidada pela primeira vez para o formato expandido da Conferência de Diretores Nacionais de Armamentos na sede da OTAN em Bruxelas.
Em 22 de outubro, o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, disse que a adesão da Ucrânia à UE e à OTAN é uma questão de tempo. Segundo ele, o país está avançando ativamente em direção à UE e à OTAN, ao mesmo tempo em que implementa a direção da política determinada pela Constituição e pela estratégia de ações de política externa.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, por sua vez, disse que a decisão sobre a adesão da Ucrânia será tomada por 30 aliados e diretamente por Kiev, e outros países não podem interferir nesse processo.
Em 1º de junho, o escritório de Zelensky criou uma unidade estrutural para a integração da Ucrânia à União Europeia e à OTAN. Uma das prioridades será a coordenação da cooperação com o vice-primeiro-ministro para a integração Europeia e Euro-Atlântica do Estado e com a Verkhovna Rada.