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De acordo com o jornal The Jerusalem Post, a ação iraniana seria uma tentativa de desafiar os caças da Força Aérea israelense.
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Israel já lançou centenas de ataques na Síria em uma tentativa de frustrar o fortalecimento iraniano e o contrabando de armas avançadas para o Hezbollah na Síria e no Líbano, e em países como o Iraque e mais além, como parte de sua campanha entre guerras contra o Irã, segundo fontes citadas pelo jornal.
Desta forma, em uma tentativa de desafiar os caças israelenses, o Irã reposicionou suas baterias de mísseis antiaéreos, separando seus radares no terreno dos lançadores de mísseis, fazendo com que mais caças israelenses tenham de fazer parte de qualquer possível operação contra o programa nuclear do país.
Além disso, os oficiais israelenses identificaram um aumento na quantidade de drones iranianos utilizados pelo Hezbollah, Hamas e outros grupos terroristas.
Na segunda-feira (25), as autoridades sírias declararam que os militares israelenses atacaram a região sul do país.
Enquanto isso, o jornal The Times of Israel informou na segunda-feira (25) que Israel planeja começar "em breve" as preparações para atacar as instalações nucleares do Irã, citando que alguns detalhes do plano estão atualmente na fase de "esboço" e podem estar prontos para serem executados na prática no início de 2022, enquanto as partes mais complexas da operação podem levar mais de um ano para serem "totalmente acionáveis".
Por sua vez, o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani, alertou que Israel vai pagar um alto preço caso decida atacar o país.
"Ao invés de atribuir US$ 1,5 bilhão [R$ 8,4 bilhões] do orçamento para atrocidades contra o Irã, o regime sionista deveria se focar em fornecer dezenas de bilhões de dólares para reparar os danos que serão causados pela resposta impactante iraniana", declarou.