Sputnik
Taiwan acrescentará mais US$ 9 bilhões (R$ 49,67 bilhões) às suas despesas militares previstas para os próximos cinco anos, relatou na quinta-feira (7) o portal Defense News.
A medida, que priorizará armas de longo alcance e antinavio para contrariar o crescimento militar da China, ainda terá de ser aprovada pelo Parlamento de Taiwan, mas isso deverá acontecer devido à maioria na legislatura ser detida pelo Partido Democrático Progressista da presidente Tsai Ing-wen.
Segundo Wang Shin-lung, vice-ministro da Defesa, a maior parte dos fundos será destinada a projetos de armas de fabricação nacional, enquanto uma parte menor irá para peças e apoio tecnológico dos EUA. O Ministério da Defesa de Taiwan detalhou que o dinheiro cobriria mísseis de cruzeiro e navios de guerra nacionais, enquanto Wang especificou que se tratava do sistema de defesa antiaérea Antelope, do míssil de cruzeiro de longo alcance Wan Chien e do míssil antinavio Hsiung Feng IIE.
Segundo Wang Shin-lung, vice-ministro da Defesa, a maior parte dos fundos será destinada a projetos de armas de fabricação nacional, enquanto uma parte menor irá para peças e apoio tecnológico dos EUA. O Ministério da Defesa de Taiwan detalhou que o dinheiro cobriria mísseis de cruzeiro e navios de guerra nacionais, enquanto Wang especificou que se tratava do sistema de defesa antiaérea Antelope, do míssil de cruzeiro de longo alcance Wan Chien e do míssil antinavio Hsiung Feng IIE.
Wang informou ainda que parte do financiamento adicional seria usada para adquirir corvetas de mísseis, navios de desembarque e submarinos diesel-elétricos nacionais para a Marinha de Taiwan.
O orçamento governamental para o ano fiscal de 2022, que corresponde em Taiwan ao ano civil, tem previstos US$ 16,89 bilhões (R$ 93,21 bilhões) para o setor militar. Ainda não está claro se os US$ 9 bilhões seriam utilizados para obter o helicóptero antissubmarino MH-60R Seahawk dos EUA, que o Ministério da Defesa de Taiwan tentou inscrever no orçamento do próximo ano no último momento.
Pequim tem aumentado no último ano os voos militares sobre a zona de identificação de defesa aérea de Taiwan, sendo que na última sexta-feira (1º) a China realizou sua maior incursão até agora, que incluiu 38 aviões. A ilha tem procurado reforçar laços com os EUA, Japão, Austrália e outros países em meio a temores de invasão, enquanto a China defende que Taipé acabará por se reunificar com o país.
"A China comunista tem continuado a investir fortemente em seu orçamento de defesa, sua força militar tem crescido rapidamente, e tem frequentemente enviado aviões e navios para invadir e assediar nossos mares e espaço aéreo. Diante das severas ameaças do inimigo, os militares da nação estão engajados no trabalho de construção e preparação militar, e é urgente obter armas e equipamentos maduros e de produção rápida em massa em um curto período de tempo", comentou o Ministério da Defesa de Taiwan.