Izvestia
"A introdução de novas medidas restritivas pelo Conselho da UE na véspera da 23ª cúpula Ucrânia-UE serve como mais uma evidência do apoio incondicional da União Europeia à Ucrânia em sua luta para restaurar a soberania e a integridade territorial dentro das fronteiras reconhecidas internacionalmente. Isso também confirma a unidade da Ucrânia e da União Europeia na proteção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, é um passo para a implementação dos acordos da cúpula fundadora da Plataforma da Criméia.
Foto: IZVESTIA/Taras Petrenko |
Como afirmado no Ministério, medidas restritivas entrarão em vigor desde que "até que a Federação Russa não pare a ocupação temporária da Crimeia e outras grosseiras violações do direito internacional".
"A Ucrânia continuará a trabalhar em conjunto com a UE para expandir o escopo das sanções, em particular a ativação de um novo mecanismo global de direitos humanos das sanções da UE contra violadores de direitos humanos na Crimeia", acrescentou o Ministério das Relações Exteriores ucraniano.
No início do dia, soube-se que a União Europeia expandiu a lista negra para a reunificação da Crimeia com a Rússia,adicionando mais oito pessoas a ela. Agora há 185 indivíduos e 48 organizações na lista negra. Esta lista foi reabastecida por pessoas empregadas a serviço dos órgãos judiciais da Criméia e sevastopol.
O deputado estadual Leonid Kalashnikov ressaltou que as sanções impostas pela União Europeia à Crimeia não fazem sentido. Ele também ressaltou que tais ações não precisam ser reagidas.
Em 10 de setembro, o Conselho da UE prorrogou até 15 de março de 2022, sanções individuais contra vários russos supostamente responsáveis por ameaçar a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia.
Em março de 2014, a União Europeia, os Estados Unidos e vários outros países impuseram sanções contra a Rússia. O motivo foi a situação que se desenvolveu após o golpe na Ucrânia. Kiev impôs as primeiras sanções a Moscou em abril do mesmo ano.
A Crimeia retornou à Rússia após os resultados do referendo de 2014. 96,77% dos moradores da região e 95,6% dos eleitores da Sevastopol votaram pela adesão. O procedimento foi realizado de acordo com o direito internacional. Mas, apesar disso, Kiev considera a península seu território temporariamente ocupado. Ao mesmo tempo, Moscou tem repetidamente afirmado que a questão da propriedade do sujeito está fechada para sempre.