Sputnik
O Exército de Israel não está usando aeronaves civis como escudo enquanto opera nos céus da Síria, uma vez que leva em consideração a segurança do tráfego aéreo na área uma das suas maiores prioridades, afirmou oficial das Forças de Defesa de Israel (FDI) à Sputnik.
"O espaço aéreo sobre a Síria é uma área de tráfego aéreo pesado. Desenvolvemos um mecanismo para minimizar os riscos. Consideramos a segurança de aeronaves civis e militares na área nossa maior prioridade. Não usamos a movimentação de aeronaves civis como uma vantagem [ao operar nos céus sobre a Síria]", disse o oficial.
Na quinta-feira (14), Vadim Kulit, contra-almirante e vice-diretor do Centro Russo de Reconciliação para a Síria, afirmou que os militares sírios decidiram não usar sistemas de defesa aérea no momento do ataque das forças militares israelenses na quarta-feira (13) porque duas aeronaves civis passavam pela área.
Na quinta-feira (14), Vadim Kulit, contra-almirante e vice-diretor do Centro Russo de Reconciliação para a Síria, afirmou que os militares sírios decidiram não usar sistemas de defesa aérea no momento do ataque das forças militares israelenses na quarta-feira (13) porque duas aeronaves civis passavam pela área.
"Em 13 de outubro [...] quatro caças táticos F-16 da Força Aérea israelense entraram no espaço aéreo sírio na zona de Al-Tanf, ocupada pelos EUA, na província de Homs e atingiram uma planta de processamento de minério de fosfato na região de Palmira [...]. A liderança militar síria decidiu não usar sistemas de defesa aérea, já que no momento do ataque israelense, duas aeronaves civis de passageiros estavam [passando] na zona de destruição dos sistemas antiaéreos", disse Kulit na ocasião.
O ataque israelense atingiu ainda uma torre de comunicação e a área perto da cidade de Palmira, antiga cidade na província de Homs, cerca de 210 quilômetros a leste de Damasco. Um soldado do Exército Árabe Sírio morreu e outros três ficaram feridos.