France Presse
O tribunal militar do Hamas disse ter proferido sentenças "contra vários informantes, incluindo seis condenações à morte, outras sentenças que variam de prisão perpétua a trabalhos forçados temporários e uma absolvição".
Foto: ABBAS MOMANI / AFP |
O Hamas adota uma abordagem rígida com os colaboradores de Israel, cujo governo submete o empobrecido enclave a um bloqueio desde que os islâmicos tomaram o poder em 2007.
Em 2018, um tribunal militar do Hamas condenou seis pessoas à morte por espionagem, incluindo uma mulher. No ano anterior, três condenados pelo assassinato de um comandante do Hamas foram executados em público.
Nesta quinta, o Hamas disse que os colaboradores que se entregarem enfrentarão penas mais brandas. Segundo o movimento, "as sentenças proferidas obedecem a todos os procedimentos legais".
A lei palestina exige a aprovação do presidente da Autoridade Palestina para a pena de morte. Em Gaza, no entanto, o Hamas em Gaza fez várias execuções sem a permissão do presidente Mahmud Abbas. Grupos de direitos humanos de Gaza pediram ao Hamas que reduza o uso da pena capital.