Ricardo Ferraz | Veja
Na sexta-feira, os chineses enviaram 38 aeronaves, incluindo caças J-16, bombardeiros H-6 e aeronaves de localização de submarinos Y-8, para a zona de identificação de defesa aérea do sudoeste de Taiwan. No sábado, os exercícios se repetiram com 39 aviões. No domingo, foram 16 aeronaves militares, de acordo com o Ministério da Defesa Nacional de Taiwan.
Xian H-6 |
Como reação, Taiwan enviou sua própria força aérea, emitiu avisos de rádio e implantou sistemas de mísseis para rastrear sua atividade, informaram os militares em comunicados. A Força Aérea também divulgou um vídeo no sábado em resposta a tais atividades, declarando no texto que acompanha as imagens de seus caças e pilotos: “Como podemos deixar as aeronaves de nossos inimigos sobrevoarem nós!”
Taiwan mantém sua independência em relação à Pequim, que reivindica a ilha como seu território. Em junho, durante reunião do G-7, os líderes das maiores democracias do mundo lançaram um documento em que citam preocupação em relação à situação: “Ressaltamos a importância da paz e da estabilidade em todo o estreito de Taiwan e encorajamos a resolução pacífica das questões através do Estreito”.
Em resposta, a marinha dos Estados Unidos intensificou as ao redor do estreito, com participação das Forças Armadas francesas e britânicas. No mês passado, os americanos aprovaram um projeto de lei permitindo convidar Taiwan para exercícios no Oceano Pacífico. O compromisso foi reafirmado pelo Departamento de Estado, neste domingo.