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De acordo com a Military Watch, os caças F-4 iranianos são capazes de operar em altitudes mais elevadas que os F-16 dos Emirados Árabes e F-18 Super Hornet da Marinha dos EUA, e provavelmente podem se tornar uma ameaça caso sejam modernizados, incluindo com integração de sensores, sistemas de guerra eletrônica e armamentos modernos.
F-4 Phantom II © AFP 2021 / Atta Kenare |
Embora o país dependa de seu arsenal de mísseis balísticos para atingir instalações militares inimigas no Oriente Médio, Teerã segue ampliando seu arsenal com mísseis de cruzeiro, que podem neutralizar navios e porta-aviões dos inimigos.
Para isso, os iranianos contam com a ajuda da China, principalmente no desenvolvimento de sistemas de mísseis antinavio lançados do ar.
Os mísseis de cruzeiro projetados pela China são construídos no Irã, como o míssil de cruzeiro antinavio Nasr, que é derivado direto do C-704 chinês, com um alcance de 35 quilômetros e a capacidade de combater navios inimigos, e estão implantados nos caças F-4.
As aeronaves iranianas podem lançar vários mísseis a uma grande distância da costa iraniana. Atualmente, o Irã conta com um grande número de Phantoms armados para realizar ataques marítimos.
Um segundo míssil de cruzeiro, denominado Qader, é derivado do míssil chinês C-802 e é capaz de atingir alvos a até 200 quilômetros de distância.
O F-4 é a principal plataforma de lançamento para estes mísseis de cruzeiro. Viajando a altitudes elevadas e velocidades acima de Mach 2, a aeronave pode gerar energia cinética significante durante o lançamento, tornando-se assim, uma grande ameaça às embarcações inimigas na região.