Izvestia
"A decisão de retirar o embaixador de Paris foi tomada em conexão com declarações irresponsáveis do presidente da França", afirmou na mensagem.
Emmanuel Macron | Foto: REUTERS/Ludovic Marin |
O líder argelino Abdelmadjid Tebbun disse que seu estado "categoricamente não aceita qualquer interferência em seus assuntos internos".
O fato de que o embaixador da Argélia foi retirado, informou a agência de notícias Algérie Presse Service, em referência à administração presidencial.
Na quinta-feira, 30 de setembro, o chefe da França Macron em sua residência, o Palácio do Eliseu, reuniu-se com os descendentes dos principais heróis da guerra argelina de 1962. Na conversa, ele chamou a história oficial da Argélia reescrita e baseada no ódio à França. Segundo Macron, após ganhar a independência, a Argélia foi construída em uma "arena memorial" apoiada por um "sistema político-militar".
A França decidiu reduzir o número de vistos para residentes da Argélia, Marrocos e Tunísia. Informações sobre isso em 28 de setembro a rádio Europe 1 confirmou o representante oficial do governo do país Gabriel Attal.
"Esta é uma decisão radical e sem precedentes, mas tornou-se necessária porque esses países se recusam a retomar cidadãos que não queremos ou não podemos manter na França", disse Attal.
O representante da França ressaltou que o número de vistos seria reduzido pela metade em poucas semanas.