Izvestia
"Trocamos opiniões sobre nossas conversas com o Taleban e, talvez, continuaremos a conduzir essas negociações juntos", disse Merkel em uma entrevista coletiva após uma reunião com Erdogan em Istambul.
Foto: RIA Novosti / Stringer |
O Chanceler observou que a comunidade internacional deve garantir a prestação de assistência humanitária ao Afeganistão e prevenir uma crise humanitária no inverno que se aproxima.
Na véspera do porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o presidente russo, Vladimir Putin, não planeja se reunir com representantes do radical Taleban, que em outubro deve chegar a Moscou para consultas.
Ainda na sexta-feira, Zamir Kabulov, diretor do Segundo Departamento Asiático do Itamaraty, disse que representantes do Taleban confirmaram sua participação no formato Moscou. No momento, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia aguarda informações sobre a composição da delegação do Taleban.
Em 15 de outubro, Vladimir Putin disse que não havia necessidade de pressa para reconhecer oficialmente o Taleban, mas era preciso interagir com eles. Além disso, o líder russo expressou a opinião de que o governo formado pelo Taleban não reflete todo o espectro de opiniões do país.
Em 17 de setembro, o presidente Ashraf Ghani, que fugiu do Afeganistão, pediu à comunidade e às estruturas internacionais que reconheçam o governo do Taleban. Segundo ele, as estruturas internacionais vão ajudar o Afeganistão.
A situação no Afeganistão agravou-se em maio de 2021, após o início da retirada das tropas americanas que estavam no país desde 2001. Membros do Taleban lançaram uma ofensiva contra as principais cidades do país e entraram em Cabul em 15 de agosto, anunciando o fim da guerra.