Izvestia
"O Reino [Arábia Saudita] convocou o embaixador no Líbano, exigiu que o embaixador libanês no reino deixasse o país nas próximas 48 horas e decidiu suspender as importações do Líbano para o reino", diz o relatório.
Foto: TASS/Stanislav Krasilnikov |
As tensões entre esses países surgiram em 27 de outubro após a publicação de trechos de uma entrevista com o ministro da Informação libanês Georg Kordahi, onde ele disse que as ações da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita no Iêmen são agressão, e os rebeldes houthi do grupo Ansar Allah são forçados a se defender.
Mais tarde, o primeiro-ministro libanês Najiba Mikati explicou que essas palavras foram proferidas por Kordahi antes de sua nomeação como ministro e "não representam a posição oficial do governo, especialmente no que diz respeito à questão iemenita e às relações entre o Líbano e os irmãos árabes".
Desde agosto de 2014, o Iêmen trava uma guerra civil entre as forças do governo e os houthis. Desde março de 2015, uma coalizão liderada pela Arábia Saudita vem participando de hostilidades ao lado do governo reconhecido internacionalmente. Os acordos alcançados pelas partes para o conflito no final de 2018 nas negociações na Suécia não foram implementados.