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11 setembro 2021

Ministro Braga Netto participa de solenidade do Colégio Militar de BH onde há denúncias de maus-tratos contra alunos

O general é ex-aluno da instituição. Nesta sexta-feira, a TV Globo divulgou imagens de estudantes que passaram mal ao serem obrigados a ficar horas sob o sol.

Por Thais Pimentel e Julio César Santos | G1 e TV Globo — Belo Horizonte

O ministro da Defesa, general Braga Netto, participa na manhã deste sábado (11) da solenidade de aniversário de 66 anos do Colégio Militar de Belo Horizonte, onde estudantes passaram mal nesta sexta-feira (10) ao serem obrigados a ficar horas sob o sol. A temperatura ultrapassou os 33ºC e a umidade relativa do ar estava na casa dos 30%.

Cerca de vinte alunos do Colégio Militar de Belo Horizonte passaram mal durante um treinamento realizado na manhã desta quinta-feira (09) — Foto: Reprodução TV Globo

Imagens divulgadas pela TV Globo mostram cerca de vinte alunos sofrendo com o treinamento. Segundo relato de testemunhas, estudantes entre 11 e 18 anos permaneceram mais de três horas embaixo do sol forte. Muitos não resistiram ao calor e a baixa umidade, como conta uma aluna que não quer ser identificada.

“Estava muito seco e o sol estava cada vez mais quente. Então, muitos alunos acabaram passando mal porque a gente fica o tempo todo em pé fazendo sentido, escutando as orientações. Então foi desconfortável para muita gente, principalmente pros menores do sexto e sétimo ano”, disse.

Protocolos sanitários também foram descumpridos, segundo as denúncias. Os pais dos estudantes contaram que os alunos bebiam água direto no bebedouro, o que é proibido, pelo risco de contágio do coronavírus.

Em outro momento, as crianças seguravam armas. Segundo fontes internas do colégio, são carabinas descarregadas.

A lei que regulamenta a posse de armas e o Estatuto da Criança e do Adolescente dizem que é proibido "vender fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente arma, munição ou explosivo".

O general Walter Braga Neto, ex-aluno do colégio, não falou com a imprensa. Ele chegou em um carro, acompanhado de assessores.

Segundo um professor que pediu anonimato na reportagem, das 7h até as 12h, as crianças ficaram em pé e chegaram a desmaiar.

"Criança passando mal, é crime isso aí, é crime mesmo, é tortura física e psicológica. E já tem alguns pais que não vão querer deixar o aluno ir amanhã, ao colégio, porque eles ficaram assustados", contou.

Em nota, o Colégio Militar disse que a denúncia não é verdadeira. E que o comando "sempre se pautou pelo bem estar e pela integridade física dos alunos".

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