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O terceiro e último destróier da classe Zumwalt foi lançado ao mar para realizar testes de navegação no dia 27 de agosto, informou o portal Naval News.
Construído nos estaleiros Bath Iron Works da General Dynamics e batizado de Lyndon B. Johnson (DDG 1002), este navio é caracterizado por seu peculiar design, com uma proa inclinada para cima, uma superestrutura piramidal e lados planos, típica dos navios de guerra projetados de acordo com a tecnologia stealth.
Muitas de suas superestruturas são feitas de madeira de balsa, enquanto seu casco é pintado com um composto de ferrita, que absorve as ondas dos radares inimigos.
O Zumwalt é o primeiro navio furtivo de sua classe, bem como o maior e mais caro destróier da Marinha dos EUA já construído.
O Departamento de Defesa dos EUA suspendeu os contratos de construção de mais navios desta classe com as empresas Northrop Grumman e General Dynamics em 2008, devido a seu enorme custo unitário de US$ 2,8 bilhões (R$ 14,5 bilhões).
O navio foi concebido como uma autêntica plataforma multifuncional de armas futuristas projetada para a guerra de superfície e antiaérea. Sua envergadura e uma usina capaz de gerar 78 megawatts de eletricidade tornam a embarcação uma potencial plataforma de armas laser ou de canhões eletromagnéticos.
De fato, inicialmente foi planejado equipar os navios com um canhão eletromagnético. Entretanto, ainda se aguarda a aquisição de um adequado.
Como isso não se concretizou, foi decidido equipá-los com a avançada arma naval AGS de 155 mm de calibre, que utiliza os projéteis LRLAP da Lockheed Martin. No entanto, em 2016, as autoridades militares americanas decidiram rejeitar essas munições devido ao seu alto custo de US$ 800.000 por tiro.
Apesar das inúmeras promessas em torno de um dos projetos mais caros dos EUA, os sofisticados destróieres americanos não parecem ter ainda suas principais armas.