Izvestia
"Eu acredito que de fato a agressão russa é uma ameaça, e não pode ser ignorada. Se isso acontecer, acho que os Estados Unidos imporão sanções muito sérias", disse ele no ar do canal de TV 24 ucraniano.
Foto: IZVESTIA/Taras Petrenko |
Segundo o diplomata americano, tais medidas de Washington podem "destruir" a economia russa.
Na véspera do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky admitiu a possibilidade de uma guerra em larga escala entre a Ucrânia e a Rússia. Ao mesmo tempo, em sua opinião, este será o maior erro, já que após um conflito militar nunca haverá um bairro entre Moscou, Kiev e Minsk.
O secretário de Imprensa do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, por sua vez, disse que tal declaração do líder ucraniano no Kremlin é tratada "com pesar".
A representante oficial da Ministra russa das Relações Exteriores, Maria Zakharova, ressaltou que a declaração do líder ucraniano sobre a possibilidade de guerra com a Rússia está divorciada da realidade.
Em 7 de setembro, ela acusou Kiev de impor ódio a tudo relacionado à Federação Russa. Zakharova pediu às autoridades ucranianas que parem a "experiência cínica sobre os povos ucraniano e russo".
As relações entre a Rússia e a Ucrânia têm sido complicadas desde um golpe de Estado na Ucrânia em 2014. Kiev lançou uma operação militar contra o Donbass, cujos residentes não concordavam com os resultados da mudança de poder, e as autoridades da Criméia decidiram realizar um referendo sobre a reunificação com a Rússia. Como resultado do referendo, 96,77% dos eleitores da Criméia e 95,6% dos residentes de Sevastopol votaram para que a península se juntasse à Federação Russa.