Por Maher Chmaytelli e Saeed Azhar; reportagem adicional de Nayera Abdallah no Cairo | Reuters
DUBAI - O movimento Houthi, que está em guerra contra uma coalizão liderada por Riad no Iêmen desde 2015, assumiu a responsabilidade pelo ataque, dizendo que tinha como alvo as instalações da gigante petrolífera Saudi Aramco em Ras Tanura com oito drones armados e um míssil.
DUBAI - O movimento Houthi, que está em guerra contra uma coalizão liderada por Riad no Iêmen desde 2015, assumiu a responsabilidade pelo ataque, dizendo que tinha como alvo as instalações da gigante petrolífera Saudi Aramco em Ras Tanura com oito drones armados e um míssil.
Os houthis também lançaram ataques a outras instalações de petróleo nas províncias de Jizan e Najran, no sul, disse Yahya Sarea, porta-voz das forças armadas do grupo.
A Saudi Aramco não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Uma fonte familiarizada com o assunto disse que não houve impacto na infraestrutura da empresa e que o ataque ocorreu fora de suas instalações.
Um míssil foi interceptado em um subúrbio de Dammam, com estilhaços espalhados que feriram duas crianças e causaram danos menores a 14 casas, disse o ministério saudita. Outros mísseis e drones foram interceptados em Jizan e Najran, acrescentou.
A região saudita, que abriga uma importante infraestrutura de petróleo, foi alvo de ataques aéreos anteriores, incluindo um contra duas fábricas da Saudi Aramco em setembro de 2019, que paralisou temporariamente metade da produção de petróleo do país.
A coalizão militar liderada pelos sauditas interveio no Iêmen depois que os houthis, alinhados com o Irã, derrubaram o governo do presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi em 2014.
A guerra, que matou dezenas de milhares - a maioria civis - e desencadeou a pior crise humanitária do mundo, está paralisada há anos.