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A aliança trilateral recém-criada AUKUS, composta por Reino Unido, EUA e Austrália, estabeleceu um plano de ação que deu início a um estudo de 18 meses para delinear o escopo do que os três países precisam para lançar o programa da Marinha Real Australiana.
Submarino da classe Collins movido a diesel e energia elétrica da Marinha Real da Austrália no porto de Sydney, Austrália © AFP 2021 / PETER PARKS |
"Isso é tudo desde uma base industrial de defesa na Austrália até uma comunidade dentro da Marinha australiana que seja capaz de guarnecer, treinar e equipar esses submarinos para sustentá-los, para estabelecer mecanismo de supervisão semelhante ao que temos na Marinha dos EUA para supervisionar esses navios de propulsão nuclear", disse almirante americano nesta quinta-feira (23) em uma conferência.
"Este é um esforço de muito longo prazo que levará décadas antes de um submarino ser lançado à água. Não enxergo isso como uma linha de tempo de curto prazo", acrescentou o militar.
Submarinos nucleares são amplamente considerados como o programa de construção de defesa mais complexo, com elevado grau de dificuldade tanto na construção como na operação. Sem capacidades nucleares no país, os australianos vão depender da infraestrutura submarina nuclear dos EUA e Reino Unido para desenvolver a capacidade de construir novos navios, escreve portal USNI News.
Gilday elogiou a aliança AUKUS como um "golpe brilhante no que diz respeito à nossa postura no Pacífico, particularmente contra a China".
Anteriormente, Zhao Lijian, porta-voz da chancelaria chinesa, disse que a aliança AUKUS ameaça a paz e a estabilidade na região, provocando uma corrida armamentista.